Abono salarial é pago nesta segunda aos nascidos em julho e agosto
Trabalhadores da iniciativa privada nascidos nos meses de julho e agosto recebem, nesta segunda-feira (15), o abono salarial de 2023 (ano-base 2021). As informações são da Ag. Brasil. De acordo com a Caixa, serão pagos R$ 3,8 bilhões aos cerca de 3,9 milhões de trabalhadores que têm direito ao benefício. O valor a ser recebido por cada trabalhador varia de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base (2021). Recebe o abono, de até um salário mínimo, quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2021, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. O abono salarial de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há, pelo menos, cinco anos. É também necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). A Caixa informa que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem. Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento. No caso de trabalhadores do setor público que possuem inscrição Pasep, a liberação do benefício é feita por meio do Banco do Brasil. Mais informações sobre o Abono Salarial estão disponíveis no site da Caixa.
Trabalhadores da iniciativa privada que recebem pela Caixa Econômica Federal:
Mês de nascimento……….Data do pagamento
Janeiro e fevereiro………..15 de fevereiro
Março e abril………………15 de março
Maio e junho………………17 de abril
Julho e agosto……………15 de maio
Setembro e outubro………15 de junho
Novembro e dezembro…..17 de julho
Trabalhadores do setor público, que recebem pelo Banco do Brasil:
Final da inscrição Pasep….Data do pagamento
0……………………………..15 de fevereiro
1……….……….……………15 de março
2 e 3……….……….……….17 de abril
4 e 5……….……….………15 de maio
6 e 7……….……….………15 de junho
8 e 9……….……….………17 de julho
Dólar cai 0,7%, fecha a R$ 4,89 e atinge menor valor desde junho de 2022
O dólar fechou a sessão desta segunda-feira, 15, com baixa de 0,71%, sendo cotado a R$ 4,89 para venda. Esta é a menor cotação da moeda norte-americana desde 7 de junho de 2022, quando terminou o dia a R$ 4,87. Além disso, o dólar registrou desvalorização no Brasil pela quinta sessão consecutiva de negociações. Neste período, a moeda dos Estados Unidos acumulou uma queda de 2,47%. Nesta segunda-feira, para se ter ideia, o índice DXY, que compara o valor do dólar em relação a demais moeda, caía 0,26% às 17 horas. Um dos principais fatores pela queda foi a discussão do novo arcabouço fiscal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que haverá um acordo para finalizar o relatório do texto. Como mostrou a Jovem Pan, o economista André Galhardo, consultor da Remessa Online, observou que já existia uma tendência de valorização da moeda brasileira frente ao dólar. “Muito em função de um comportamento menos forte da economia norte-americana. Além dessa desaceleração da atividade econômica norte-americana, temos o Brasil como o super campeão de taxa real de juros do mundo. Porque há uma descompressão dos preços aos consumidores que deve continuar até o mês de junho e isso deve atrair ainda mais capital para o Brasil. Por isso vimos a moeda norte-americana ficar abaixo dos R$ 5 pela primeira vez no intraday. A expectativa agora é de continuidade deste movimento de valorização da moeda brasileira”, avaliou.
Relator do novo arcabouço fiscal deve entregar texto ao Congresso nesta semana
Cláudio Cajado (PP-BA) deve apresentar seu relatório final do arcabouço fiscal depois de se reunir com líderes partidários nesta segunda-feira, 15.
O relatório do novo arcabouço fiscal deve ser entregue pelo deputado Cláudio Cajado (PP) à Câmara dos Deputados ainda esta semana. O envio estava previsto para 10 de maio, mas foi adiado a pedido do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Líderes de nove partidos que compõem o “blocão” de Arthur Lira (PP) devem se reunir nesta segunda-feira, 15, para avaliar se há clima para votar o texto, proposto pelo governo Lula. O apoio do grupo, que reúne 175 parlamentares, pode ser decisivo na aprovação do texto. O presidente da Câmara está em contato frequente com Fernando Haddad, Gabriel Galípolo e técnicos do Ministério da Fazenda. O relator da proposta, Deputado Cláudio Cajado, chegou a adiar a entrega na semana passada para fazer os últimos ajustes. O ministro da Fazenda disse que quer ver pontos da proposta antes da divulgação. O texto apresentado pelo Executivo deve sofrer modificações no Congresso. Analistas avaliam os riscos de interferências políticas. O professor do Ibmec/RJ, Gilberto Braga, acredita que os bons resultados vão depender do crescimento do país. “A discussão que se tem hoje no Congresso coloca uma série de parâmetros. O primeiro é que existe a premissa de que a economia vai crescer porque para que você possa expandir as despesas do governo, é necessário o crescimento do PIB de maneira contínua. É algo que nos parece um tanto irreal. Se olharmos a linha de crescimento do PIB, esses crescimentos acentuados ano a ano se dão em momentos específicos e espaçados”, avalia. Um dos pontos questionados pela oposição trata da responsabilização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em caso de não cumprimento da regra fiscal. O relator Claúdio Cajado adiantou que é contra qualquer tipo de criminalização caso a meta não seja alcançada. (JP)