Criação bovina voltou a registrar alta, após dois anos de queda; produção de leite foi a única atividade a encerrar o ano em declínio
A avicultura e suinocultura baianas terminaram o ano passado com recorde de abates. As informações, das Pesquisas Trimestrais da Produção Pecuária, foram divulgadas nesta quarta-feira (15). A produção de ovos também foi a maior da série histórica, enquanto a comercialização de leite foi a única atividade pecuária com declínio no ano passado. O IBGE apontou que em 2022 foram abatidos 138.563.619 frangos no estado – 2,6% ou 3,5 milhões de animais a mais do que em 2021. O setor cresce seguidamente desde 2015. A produção baiana representou 2,3% do total nacional, um discreto aumento frente aos 2,2% do ano anterior. Com mais um crescimento de 2021 para 2022, a produção de ovos somou 80,142 milhões de dúzias. No ano passado, cresceu 4,1% ou 3,1 milhão de dúzias. O abate de suínos em 2022 registrou recorde, tanto na Bahia, quanto no país como um todo. No estado, o número de porcos abatidos avançou 28,6%, atingindo a 293.041 animais, 65.150 a mais do que em 2021. O abate de suínos expande anualmente desde 2018. Após dois anos em queda, a criação bovina volta a crescer na Bahia em 2022 (10,4%). A retomada seguiu tendência nacional. O setor abateu 1,021 milhão de cabeças, após dois anos em declínio, porém ficando ainda 25,6% abaixo do recorde de 1.372.695 animais, obtido em 2014. Destaque negativo, a aquisição de leite ficou 9,3% abaixo do volume apurado em 2012. O segmento totalizou 540,010 milhões de litros comercializados para as fábricas de laticínios – recuo cerca de 55,1 milhões de litros a menos. Com bahia.ba.
