Equipes do Corpo de Bombeiros e da concessionária Arteris Litoral Sul chegam nesta sexta-feira, 2, ao quarto dia de buscas por vítimas do deslizamento de terra na BR-376, em Guaratuba, no Litoral do Paraná. Não há atualizações sobre novos sobreviventes encontrados, assim como o número de corpos localizados se mantém em dois, e as ações focam na remoção da lama, que arrastou e soterrou ao menos seis caminhões, que já foram removidos, e outros 10 carros, sendo que três foram retirados. Segundo último boletim do comitê de crise do Estado, até o presente momento, seis pessoas foram resgatadas com vida e outras seis conseguiram escapar dos veículos sem precisar de atendimento. “A operação ainda é sensível e os riscos de novos deslizamentos continuam sendo monitorados”, diz comunicado, que também fala em condições atmosféricas favoráveis e previsão de evolução nas buscas. Em reunião nesta sexta, foi definido que a Arteris Litoral Sul vai vai informar as autoridades federais competentes sobre as condições de liberação de uma ou das duas pistas, que permanecem fechadas desde o desabamento. De acordo com a concessionária, equipes trabalham em outros trechos foram deslocadas para o local para correção de todos os pontos com problemas na pista.
A empresa também informou que foram identificados 14 pontos com pequenos e médios deslizamentos de terra em outros locais da BR-376 e projetos de correção já foram iniciados nos locais, após avaliação de geólogos. O deslizamento de terra aconteceu na última segunda-feira, 28, na altura do km 699 da BR-376, sentido Santa Catarina. O primeiro desabamento de terra aconteceu por volta das 15h30 quando interditou uma das pistas da rodovia, limitando o fluxo de veículos. Minutos mais tarde, o segundo deslizamento comprometeu ambos sentidos da via. Inicialmente, o Corpo de Bombeiros trabalhava com a hipótese de 30 a 50 desaparecidos no local da ocorrência. Entretanto, nesta quinta-feira, 1, o número foi atualizado para menos de 30 desaparecidos. “Por causa do grande volume de terra, ainda não é possível especificar com exatidão a quantidade de veículos e vítimas que podem estar soterrados no local”, reforça o governo paranaense. (JP)
