INTERNACIONAL: Satélite da Nasa mostra escuridão na Ucrânia após intensos ataques da Rússia

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Tropas russas estão bombardeando as instalações de energia ucranianas em plena chegada do inverno e deixa milhões de moradores sem eletricidade

Imagem de satélite da

Nasa divulgou imagens de satélites que mostram a Ucrânia no escuro devido aos ataques da Rússia que destruíram algumas das infraestruturas energéticas do país em meio a chegada no inverno. As imagens, captadas ao longo do mês, mostram a superfície da Terra na região em condições de escuridão. As luzes da cidade podem ser vistas em detalhes diariamente nas imagens. Na quarta-feira, 23, as autoridades ucranianas disseram que três usinas nucleares foram desligadas após a última onda de ataques de mísseis russos contra instalações de energia ucranianas e milhões de ucranianos passaram a quinta-feira sem eletricidade. Metade dos habitantes da capital ucraniana, Kiev, seguia sem eletricidade nesta sexta-feira, 25, dois dias após os bombardeios russos contra infraestruturas estratégicas, informou o prefeito da cidade, Vitali Klitschko. “Especialistas continuam restaurando o sistema de energia na capital. Metade dos consumidores ainda está sem eletricidade”, escreveu Klitschko no Telegram.  “Ao longo do dia, as empresas de energia planejam conectar a eletricidade a todos os consumidores em alternância”, disse ele, à medida que as temperaturas se aproximavam de zero com a chuva. O presidente do conselho de administração da operadora nacional de eletricidade, Ukrenergo, Volodimir Kudriski, considerou que o sistema energético ucraniano “passou pelo momento mais difícil” após o ataque. “Todas as regiões estão sendo restauradas, o sistema de energia está novamente conectado ao sistema de energia da União Europeia”, disse ele no Facebook. Autoridades do outro lado da fronteira na Moldávia disseram que a eletricidade também foi perdida em mais da metade de seu país, a primeira vez que um estado vizinho relatou danos tão extensos da guerra na Ucrânia desencadeada pela invasão da Rússia nove meses atrás.

Com informações da Reuters