LOS ANGELES (Reuters) – O pioneiro do rock norte-americano Jerry Lee Lewis, que estava dividido entre sua educação bíblica e seu desejo de fazer rock ‘n’ roll infernal com sucessos como “Great Balls of Fire” e “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On”, morreu aos 87 anos. Lewis faleceu de causas naturais em sua casa em Desoto County, Mississippi, com sua esposa, Judith, ao seu lado, disse seu agente. O músico esteve doente nos últimos anos e sofreu um AVC em 2019. Assim como a guitarra de Chuck Berry, o piano de Lewis foi essencial na formação do rock ‘n’ roll em meados da década de 1950. Ele fazia parte do deslumbrante grupo de talentos da Sun Records em Memphis, no Tennessee, que incluía Elvis Presley, Johnny Cash, Carl Perkins e Roy Orbison. Lewis sobreviveu a todos eles. Lewis, também conhecido pelo apelido de “The Killer” (“O matador”) foi um dos primeiros artistas introduzidos no Hall da Fama do Rock ‘n’ Roll em 1986 e foi tão influente, que quando John Lennon o conheceu nos bastidores de um show em Los Angeles, o Beatle caiu de joelhos e beijou seus pés. Lewis encheu seus álbuns não apenas com rock inovador, mas com gospel, country e rhythm and blues, com canções como “Me and Bobby McGee” e “To Make Love Sweeter for You”, enquanto enfrentava uma vida muitas vezes cheia de álcool, drogas e tragédias. Sua música às vezes foi ofuscada por escândalos – incluindo seu casamento com sua prima de 13 anos, Myra, em 1957.
11