Por Olívia Coutinho
O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, é composto por duas partes, na primeira parte, Jesus recebe a notícia da morte de alguns galileus que foram mortos a mando de Pilatos. Os emissários desta notícia, atribuíam tais mortes, como sendo castigo de Deus. Esles, esperavam que Jesus tivesse algo a dizer sobre tal atrocidade, mas Jesus não se ocupa com os que já haviam morrido, e sim, com os vivos, como aqueles que estavam ali, falando com Ele. Estes, poderiam ter um destino melhor do que os galileus mortos, pois eles tinham tempo de se converterem, o que os galileus mortos, não tiveram. Jesus os alerta: “Vós penseis que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus por terem sofrido tal coisa? Eu vos digo que não. Mas se vós não converterdes ireis morrer todos do mesmo modo.” Para facilitar a compreensão do que Ele queria transmitir, Jesus acrescenta outro fato que acontecera com dezoito homens que foram mortos em Jerusalém, na queda da torre de Siloé. Tanto como o primeiro fato, como o segundo, Jesus faz um alerta a todos daquele tempo e hoje a nós, sobre a necessidade de uma conversão diária, pois fatalidades acontecem a qualquer momento… Jesus insiste em tirar daquelas pessoas e também de nós, a ideia de que as tragédias sejam castigo de Deus, Ele quer abolir essa ideia erronia herdada do antigo testamento, nos mostrando, através Dele mesmo, que Deus só sabe amar, que Ele ama bons e maus na mesma intensidade. Deus não castiga ninguém, Ele não escolhe quem deve ou não sofrer, os crimes as tragédias, são de responsabilidades humanas e não castigo de Deus. Na segunda parte do evangelho, Jesus conta a parábola da figueira, uma parábola, que vem nos falar da paciência de Deus para com cada um de nós. Como podemos perceber, é mais um apelo de conversão… Todos nós, somos necessitados de conversão, para a figueira, foi dada uma única chance para que ela produzisse frutos, mas para nós, Deus dá inúmeras chances para que possamos nos converter… Deixemo-nos ser podados pelo o agricultor maior, que é Jesus, não tenhamos medo dessas podas, afinal, como a figueira, fomos plantados por Deus aqui na terra, para produzir frutos e são essas podas, que nos possibilitam produzir frutos em abundancia e de boa qualidade! O caminho indicado por Jesus, para que possamos retornar ao convívio com o Pai, é o caminho do amor! Portanto, não tem justificativa permanecermos perdidos pelas vielas da vida, se temos um Pai que nos ama, que está sempre de braços abertos para nos receber de volta..
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho