A Meta deve buscar uma redução de custos com demissões que podem chegar a 10% do total de funcionários
por Redação BP Money / Foto: Freepik
A Meta (FBOK34), empresa controladora do Facebook, Instagram, WhatsApp e outras companhias, anunciou que está congelando novas contratações, e deve buscar uma redução de custos com demissões que podem chegar a 10% do total de funcionários. Essa decisão se deu após a companhia perder US$600 bilhões em valor de mercado. Em Junho de 2021, a Meta chegou a valer próximo de US$1 trilhão, contra os atuais US$370 bilhões em valor de mercado. Apenas em fevereiro deste ano, quando pela primeira vez na história a empresa anunciou uma queda no número de usuários, o Facebook perdeu $252 bilhões em valor de mercado, um recorde para um único dia. O processo de demissões na empresa de Mark Zuckerberg deve seguir o padrão até aqui, onde funcionários cujos postos de trabalho são fechados possuem um período de 30 dias para reaplicar para outra vaga, caso contrário, passam a ser desligados da empresa. Com a alta de juros e a possibilidade de uma recessão global, gigantes de tecnologia também precisaram realizar demissões. A Microsoft, fundada por Bill Gates, demitiu 1800 pessoas este ano, ou 1% do seu total de funcionários. A Tesla, de Elon Musk, também seguiu com demissões que atingem 10% da força de trabalho. As reduções implicam menores perspectivas para o crescimento econômico global, dado uma desaceleração da China, que registrou o menor crescimento em 30 anos, na Europa em meio a crise energética, e nos EUA.
Dono da Meta, Zuckerberg vê fortuna cair US$ 74 bi
No ano a fortuna de Mark Zuckerberg cai $74 bilhões, ou metade do que Mark possuía no início de 2022. Além da alta de juros, a Meta também viu ocorrer uma migração de novos usuários para redes como TikTok, o que reduz seu market share e público potencial, por ser fortemente dependente de publicidade online.