O avião que levava Jair Bolsonaro (PL) precisou arremeter, na sexta-feira, 23/9, em Minas Gerais. O presidente da República estava sendo transportado até aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte. Foi constatada a necessidade da arremetida após o piloto da aeronave ser informado que havia um pássaro morto na pista do aeroporto. O procedimento foi considerado normal pela FAB (Força Aérea Brasileira). De acordo com a campanha do atual chefe do Executivo do país, a aeronave conseguiu pousar logo em seguida, sem problemas. Além do avião que levava Bolsonaro, outras duas aeronaves precisaram adotar a mesma medida. Na sexta-feira o candidato à reeleição pelo PL participou de um comício na cidade mineira de Divinópolis. No evento, o presidente deu declarações fortes sobre a relação com outros poderes caso seja eleito. “Vocês sabem que vocês estão tendo cada dia mais a sua liberdade ameaçada por um outro Poder, que não é o Poder Executivo. Nós sabemos que devemos colocar um ponto final nesse abuso que existe por parte de outro Poder”, afirmou Bolsonaro. Ele não chegou a especificar a qual Poder se referia quando fez a declaração, mesmo tendo realizado ataques constantes ao Judiciário, mais especificamente ao STF, desde o início da corrida eleitoral. Durante o mesmo comício, o chefe do Executivo do país afirmou ainda que, se tiver mais um mandato à frente do Brasil, todos deverão jogar “dentro das quatro linhas da Constituição“. “O meu governo sempre jogou dentro das quatro linhas da Constituição. Em havendo a reeleição, todos, sem exceção, jogarão dentro das 4 linhas da Constituição. Ninguém é dono de nada aqui. Eu não mando da presidência da República, eu tenho limites“, enfatizou. De acordo com ele, apenas o povo “manda na República”, e a vontade da população brasileira será soberana após o pleito eleitoral de outubro deste ano.