Por Olívia Coutinho
Temos no evangelho de hoje a comparação do Reino dos Céus, com a história de um rito preparatório de uma festa de casamento; envolvendo costumes e tradições da cultura daquele tempo. Numa perspectiva relacionada ao fim dos tempos, a parábola indica despertar nos discípulos de Jesus, bem como na comunidade de Mateus, hoje em nós, uma reflexão profunda sobre a nossa vivência de fé nas promessas de Jesus, quanto ao nosso encontro definitivo com o Pai na Glória dos céus, representado na parábola, como uma festa de casamento. Certamente no tempo de Jesus, nos tempos posteriores, assim como também em nosso tempo, se faz necessário na nossa caminhada de fé, revermos se de fato estamos sendo previdentes na fé que professamos . Dois elementos chamam a atenção na parábola: a lâmpada e a vasilha com óleo. De nada adianta uma lâmpada apagada quando precisa estar acesa. A lâmpada precisa do óleo; hoje no caso se diria de outro modo, entretanto é necessário o componente que a mantenha iluminando. Assim, o percurso de nossa vida de fé, precisa estar sempre iluminado. Nunca poderá faltar o óleo, significando nesse sentido a oração que nos eleva a Deus, que nos aproxima Dele, assim como, tão importante é a escuta atenta da Palavra, porque a Palavra instrui, a Palavra orienta, a Palavra propõe vida nova. É sempre oportuno uma revisão de vida; e a Palavra nos direciona para isto; é o que nos indica o evangelho de hoje. Na parábola é dito que, devido ao fato da demora do noivo, as jovens cochilaram, ou seja, significa para nós, a questão da distração, e outros interesses. No entanto, pode ser que assim como as jovens imprudentes, corramos o risco de encontrarmos a porta fechada. Que a Palavra de hoje, possa tocar o nosso coração para que sejamos comunidade fiéis no amor e firmes na fé rumo ao encontro com o noivo que é Jesus, levando sempre o óleo para deixar nossas lâmpadas sempre acesas.
Amém.
Reflexão de Marilene Coutinho