Guilherme Santos de Andrade morreu neste mês de Julho. Um estudante de Direito, já aprovado na OAB, tirou sua própria vida após receber duras críticas de sua líder/mestre/professora, em seu momento tão aguardado, o TCC.
Fazendo uma analogia com o mundo do trabalho, quantas mortes ainda em vida, são acometidas por líderes, que ao invés de corrigir, expõem e hostilizam? No lugar de apaziguar, incitam o julgamento dos colegas? Ao invés de reconhecerem os esforços e ideias, cobram demasiadamente algo que sequer foi trazido como expectativa de resultado?
Por outra vertente, há também aqueles que fazem “gestão pelo silêncio”, existe uma convicção de que o aprendizado do seu liderado precisa ser solitário, ” É mais que obrigação dele(a) saber!”, inconscientemente é como se percebessem “semi-deuses”. Mas esquecem que na maior parte do tempo, não orientaram, não ajudaram, não se dispuseram a ouvir. A contribuição mais direta, foi com a morte de uma carreira daquele que poderia ser brilhante. Um outro Guilherme, porém em vida.
Líderes, responsabilizem-se e questionem-se: Que tipo de líder eu sou ou quero ser ? Estou colaborando com a vida ou com a morte da carreira dos meus liderados?
Palavras matam e a ausência delas também!
Gabriele Reis, especialista em Recursos Humanos