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ARTIGO: Palavras matam e a ausência delas também!

por Ornan Serapião
2 minutos para ler
Gabriele Reis

Guilherme Santos de Andrade morreu neste mês de Julho. Um estudante de Direito, já aprovado na OAB, tirou sua própria vida após receber duras críticas de sua líder/mestre/professora, em seu momento tão aguardado, o TCC.

Fazendo uma analogia com o mundo do trabalho, quantas mortes ainda em vida, são acometidas por líderes, que ao invés de corrigir, expõem e hostilizam? No lugar de apaziguar, incitam o julgamento dos colegas? Ao invés de reconhecerem os esforços e ideias, cobram demasiadamente algo que sequer foi trazido como expectativa de resultado?

Por outra vertente, há também aqueles que fazem “gestão pelo silêncio”, existe uma convicção de que o aprendizado do seu liderado precisa ser solitário, ” É mais que obrigação dele(a) saber!”, inconscientemente é como se percebessem “semi-deuses”. Mas esquecem que na maior parte do tempo, não orientaram, não ajudaram, não se dispuseram a ouvir. A contribuição mais direta, foi com a morte de uma carreira daquele que poderia ser brilhante. Um outro Guilherme, porém em vida.

Líderes, responsabilizem-se e questionem-se: Que tipo de líder eu sou ou quero ser ? Estou colaborando com a vida ou com a morte da carreira dos meus liderados?

Palavras matam e a ausência delas também!

Gabriele Reis, especialista em Recursos Humanos

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