O governo Bolsonaro gastou em 3 anos cerca de R$ 258 milhões de reais com publicidade. Lula em seus oito anos de governo gastou absurdos R$ 7,7 bilhões. O que significa que, em 3 anos, Lula gastou, proporcionalmente, cerca de R$ 2,8 bilhões de reais. O governo Lula gastou 11 vezes mais em publicidade que Bolsonaro no mesmo período de 36 meses, 1.100% a mais. E o governo Dilma Rousseff seguiu pelo mesmo caminho. Uma montanha de dinheiro dessas cala a boca de muita gente – vem daí o ódio de jornalistas, veículos e artistas que tinham suas contas irrigadas com o suado dinheiro dos impostos dos trabalhadores brasileiros.
O jornalista Luis Ernesto Lacombe esteve no epicentro dessa chuva de dinheiro (ainda que ele não tivesse poder decisório), nas Organizações Globo, onde trabalhou durante 25 anos. Em recente entrevista a revista Oeste, ele fala sobre sua demissão da Globo:
“Minha saída da Globo nada teve a ver com opiniões políticas, até porque, à época, eu não me posicionava. Dos 25 anos que passei na rede — 20 deles no Rio e cinco em Santa Catarina —, 14 foram dedicados ao jornalismo esportivo. Meu contrato com a Globo foi o primeiro a vencer, entre os apresentadores de esporte da emissora. Eu abri uma série de demissões motivadas por cortes orçamentários. Depois de mim, também foram desligados Ivan Moré, Glenda Koslowski, Cris Dias, Luciana Ávila, entre outros”, disse.
E prosseguiu:
“Sobre ter sofrido censura na Globo, posso dizer que nunca fui autorizado a falar de escândalos envolvendo dirigentes esportivos, como o Carlos Arthur Nuzman e o Ricardo Teixeira. Havia contratos de transmissão de eventos esportivos que pareciam estar acima de tudo.”
“NINGUEM PODE RELATIVIZAR A LIBERDADE”
Lacombe se diz muito triste com os atuais rumos do jornalismo brasileiro, em especial nos grandes grupos de comunicação, que parece ter abandonado qualquer ambição de busca da verdade ou imparcialidade.
O único objetivo parece ser ‘derrubar esse governo’ e reestabelecer as benesses do passado. Mesmo que para isso eles tenham que apoiar um notório corrupto que esses mesmos veículos denunciaram 3 ou 4 anos atrás.
É um contorcionismo ético muito difícil de engolir.