O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou na noite de ontem, pelas redes sociais, a respeito do assassinato do guarda civil Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu. Arruda foi morto na madrugada de domingo, durante sua festa de aniversário, pelo policial penal José Roberto Guaranho, apoiador de Bolsonaro. O presidente afirmou dispensar “qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores”. Bolsonaro não se solidarizou com as famílias da vítima e aproveitou a publicação para fazer ataques a esquerda. “A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, disse. Ele ainda relembrou a facada da qual foi vítima em setembro de 2018, durante a campanha eleitoral. “É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento”, continuou. Bolsonaro cobrou que o caso seja investigado e as providências sejam tomadas também contra “caluniadores”. “Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia”, finalizou. (TB)
POLITICA: “Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores”, diz Bolsonaro após assassinato de petista no PR
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