Uma das maiores estrelas da Rede Globo até dezembro, que surpreendentemente pediu demissão no auge de sua carreira na empresa, Tiago Leifert deu declarações bombásticas no podcast do jornalista Rica Perrone.
Tiago já começou batendo forte nos institutos de pesquisa:
“Eu acho que tem muita gente calada, eu não acho que as pesquisas estejam no caminho certo eu não sei nem se esse é o segundo turno, não sei se eles não desistem antes ou se acontece alguma coisa. […] O Lula não dá. Fez um bom governo em 2002, entenda a figura que ele é, a importância que ele tem, mas não consigo fazer esse malabarismo mental de tudo que aconteceu.”
Leifert se refere à “amnesia coletiva” da grande imprensa que finge ter esquecido os bilhões de reais desviados em esquemas de corrupção nos governos de Lula e e Dilma e que, ao mesmo tempo, se lembra de declarações dadas por Bolsonaro a 20 ou 30 anos atrás.
Sobre a imprensa ele disse:
“Quando dizem que a imprensa é de esquerda, não está errado (…) e isso contamina o noticiário. Todo mundo que xinga o Bolsonaro de idiota, escroto tá ajudando a eleger… o Bolsonaro. Talvez eles não percebam.”
Leifert, como profissional de comunicação consagrado, não se conforma com atitudes como a da chef argentina Paolla Carosella que xinga os eleitores de ‘burro ou escroto’ você está jogando (a eleição) no colo do cara (Bolsonaro).
Ele reclamou do tom de alguns jornalistas que se comportam como ‘enviados dos céus que vieram ensinar os telespectadores’ – isso demonstra falta de empatia com os divergentes e quando você não tem empatia, fica impossível ser imparcial.
Tiago lembrou-se dos anos de faculdade onde qualquer coisa que questione a visão marxista de mundo está errada e deve ser silenciada.
Leifert conclui citando um juiz da Suprema Corte americana:
“O melhor remédio para uma ideia ruim, são outras ideias.”
Confira: