A militância política travestida de ‘jornalismo profissional’, desenvolvida por Miriam Leitão, foi novamente desmascarada.
Em artigo publicado no jornal O Globo, Miriam afirma que há um alinhamento entre o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e o governo federal.
Em seus delírios, a ‘jornalista profissional’ afirma que o governo do presidente Jair Bolsonaro “enfraqueceu a Polícia Federal, neutralizou a PGR e comprou uma parte do Congresso”.
Pura e irresponsável sandice. Mais uma fake news de que não tem nenhum compromisso com a verdade.
Aras bateu duro. Disse que o texto faz “ilações desconectadas da realidade”.
O PGR ainda acrescentou:
“Ao afirmar que o governo ‘neutralizou’ a PGR, a autora do texto faz uma acusação vazia, que desconsidera aspectos relacionados ao trabalho do Ministério Público Federal, que é de natureza jurídica e cujos limites técnicos estão previstos em leis e na própria Constituição Federal”.
De fato, todas as acusações contidas no texto são absolutamente desprovidas de conteúdo, mero devaneio que quem transformou jornalismo em militância.
Miram é vazia. Assim, o resultado de seus ataques não poderia ser outro.
Eis abaixo a íntegra da nota da PGR:
“A propósito do artigo Corrupção no Atual Governo, publicado pelo jornal O Globo nesta 5ª feira, a Secretaria de Comunicação do Ministério Público Federal esclarece: ‘Mais uma vez, o texto apresenta ilações e faz afirmações desconectadas da realidade e dos fatos. Ao afirmar que o governo ‘neutralizou a PGR’, a autora do texto faz acusação vazia, que desconsidera aspectos relacionados ao trabalho do Ministério Público Federal, que é de natureza jurídica e cujos limites técnicos estão previsto em leis e na própria Constituição Federal.
No caso de suspeitas de irregularidades do Ministério da Educação — um dos temas mencionados no artigo — cabe destacar que os fatos são objeto de inquérito policial instaurado por requisição do procurador-geral da República. Requisição essa apresentada ao Supremo Tribunal Federal tão logo o PGR tomou conhecimento de representações enviadas ao órgão ministerial.
Respeitar os prazos e regramentos que disciplinam o andamento de apurações, sejam elas de caráter penal ou cível, é obrigação de todos e condição para se assegurar os resultados pretendidos, quais sejam: a correta investigação e responsabilização de quem quer que tenha cometido atos ilícitos. É o que a atual gestão à frente da Procuradoria-Geral da República tem feito desde o início dos trabalhos.
Em relação a informações atribuídas à ONG Transparência Internacional (TI) sobre supostas preocupações com retrocesso no combate à corrupção no Brasil, o tema tem sido recorrente e já foi devidamente esclarecido pela PGR, inclusive, com dados da atuação. Além das respostas enviadas e já publicadas pela imprensa, o Relatório Transparência Internacional 2022 foi objeto de ofício enviado à Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pela Secretaria de Cooperação Internacional do MPF, em 30 de março.
O documento informa à entidade aspectos da atuação institucional do MPF, apresenta dados que rebatem as alegações da TI e deixa claro que o objetivo é ‘evitar a exposição indevida e midiática de instituições autônomas, independentes e essenciais para a democracia brasileira’, tal como ocorre no referido artigo jornalístico publicado nesta 5ª feira.
Finalmente , é de se estranhar que se continue dando crédito a documento elaborado por entidade que foi indevidamente indicada para participar do processo de destinação de R$ 2,3 bilhões a serem pagos pelo grupo econômico J&F como parte do acordo de leniência firmado com a unidade do MPF no Distrito Federal (PRDF). O fato, que é objeto de apuração na Corregedoria Nacional do Ministério Público vinculada ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), não se concretizou por causa das providências adotadas por Augusto Aras.”
FONTE: JCO