Segundo o órgão, o manifestante morreu na quarta-feira (9) por trauma cerebral, em Quito. País enfrenta protestos há uma semana.
Por G1
Um manifestante indígena morreu na quarta-feira (9) em Quito, capital do Equador, por causa de trauma cerebral sofrido durante os protestos, informou a Defensoria do Povo do país nesta quinta (10), segundo as agências Reuters e EFE. Ele é a quinta pessoa a morrer nas manifestações, disse o órgão.
De acordo com a EFE, a instituição também afirmou que está investigando relatos do grupo indígena Conaie, que era dirigido pelo manifestante que morreu. O grupo afirma que outros manifestantes teriam morrido durante uma ação policial contra os protestos, que já duram uma semana em vários lugares do país.
As manifestações começaram por causa do fim subsídio estatal aos combustíveis, que existia havia quatro décadas. Com isso, o preço dos combustíveis subiu mais de 120% – uma medida acertada, inclusive, com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Na quinta-feira (3), quando os protestos começaram, o presidente do país, Lenín Moreno, decretou estado de exceção. Com a decisão, o governo ficava autorizado a enviar militares às ruas para conter as manifestações.
Mais de 700 pessoas já foram detidas em conflitos com forças de segurança, e 50 policiais chegaram a ser feitos reféns em diferentes locais.