O papa Francisco emitiu neste domingo, 13, a sua mais dura condenação à guerra na Ucrânia, dizendo que a “agressão armada inaceitável” deve parar. Falando a milhares de pessoas na Praça de São Pedro para sua bênção de domingo, Francisco também afirmou que o bombardeio de hospitais e outros alvos civis é uma “barbárie” e “não teve nenhuma razão estratégica válida”. “Em nome de Deus, peço a você: pare com esse massacre!”, disse ele sem citar o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Francisco ainda acrescentou que as cidades ucranianas correm o risco de “ser reduzidas a cemitérios”. Francisco não escondeu sua profunda preocupação com a guerra que eclodiu na Ucrânia após o ataque da Rússia e até ofereceu a mediação da Santa Sé. Seu secretário de Estado, Pietro Parolin, uma espécie de primeiro-ministro do Vaticano, conversou com o chanceler russo, Sergey Lavrov, e transmitiu a vontade da Santa Sé de “fazer tudo, de se colocar a serviço da paz”. O papa também fez uma visita surpresa à embaixada russa na Santa Sé um dia após o ataque da Rússia à Ucrânia para expressar sua profunda preocupação. “Nunca guerra! Pensem sobretudo nas crianças, cuja esperança de uma vida digna é tirada: crianças mortas, feridas, órfãs; crianças que têm resíduos de guerra como brinquedos. Em nome de Deus, parem!”, publicou o pontifice em sua conta oficial no Twitter.
TENSÃO MUNDIAL: Papa Francisco chama bombardeios a hospitais de barbárie e pede fim da guerra: ‘Pare com esse massacre’
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