Em teses, a equipe de cibernética das Forças Armadas deveria trabalhar em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir total transparência nas eleições deste ano.
Mas, não é o que está acontecendo…
Os militares afirmam que já solicitaram duas vezes para a Corte informações sobre os procedimentos e segurança das urnas eletrônicas e foram ignorados.
A primeira tentativa das Forças Armadas em ultrapassar a grande barreira que o TSE tem colocado em divulgar dados sobre as urnas eletrônicas ocorreu em dezembro de 2021, quando o Ministério da Defesa fez uma série de questionamentos e recomendações para o aperfeiçoamento dos equipamentos e não foi atendido. As dúvidas surgiram após visita da comitiva de militares da área de “cibersegurança” ao Tribunal.
Nesta sexta-feira (28), os militares encaminharam novo pedido.
O TSE, por sua vez, disse que “as respostas estão sendo elaboradas pela equipe técnica da Corte Eleitoral” e que as perguntas tramitam de forma sigilosa “a pedido do próprio Exército”. (JCO)