Shirlene Cristina Silva Batista, de 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos, saíram de casa para tomar banho em um córrego e não foram mais vistas.
A Polícia Civil do Distrito Federal encontrou, na tarde desta segunda-feira (20), os corpos de mãe e filha desaparecidas na região do Sol Nascente, na tarde de 9 de dezembro. Segundo o delegado Vander Braga, da 23ª DP, de Ceilândia, os cadáveres estavam perto de uma cachoeira, cobertos com folhas. “Há 90% de chances de ser homicídio”, diz delegado.
Shirlene Cristina Silva Batista, de 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, de 14 anos, saíram de casa para tomar banho em um córrego e não foram mais vistas. Shirlene estava grávida, de quatro meses. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil fizeram buscas, por uma semana na região, com a ajuda de cães farejadores e um helicóptero. O trabalho foi interrompido na quinta-feira (16).
A polícia chegou a falar em crime, mas também não descartava a possibilidade de mãe e filha terem ido embora do Distrito Federal, para o Maranhão. A família, no entanto, não acreditava nessa hipótese. As duas haviam deixado celulares, documentos e dinheiro em casa. Nesta segunda-feira, a irmã de Shirlene, Shirley Vieira da Silva, que insistia nas buscas na região, que é considerada perigosa, confirmou que os corpos encontrados são de mãe e filha e que elas não morreram afogadas. “A gente não sabe de nada, só que foi crime. Os corpos estavam enterrados e, como choveu, a terra soltou”, disse Shirley.
Segundo o delegado Vander Braga, no último sábado (18), uma testemunha disse que viu mãe e filha indo em direção a uma cachoeira. Nesta segunda, uma equipe da Polícia Civil, encontrou os corpos. Conforme Braga, os corpos estavam a cerca de 500 metros da cachoeira “indicativo que criminosos queria esconder os corpos”. O delegado espera pela perícia e pelo laudo do Instituto Médico Legal (IML) para saber a causa da morte. No entanto, segundo ele, é certo que não houve afogamento. (BM)