Por Olívia Coutinho
A palavra de Deus, que chega até a nós, no evangelho de hoje, nos alerta sobre o perigo que corremos, quando ficamos somente no conhecimento da palavra de Deus e não a colocamos em prática, quando não somos coerentes entre o que falamos e o que vivemos… Conhecer a palavra de Deus e não vive-la, é conhecer a verdade e permanecer na mentira. Era o que acontecia com as lideranças religiosas do tempo de Jesus, estes, conheciam bem as escrituras, mas não viviam a palavra que conheciam, colocavam pesados fardos nos ombros das pessoas e eles mesmos, ficavam somente no discurso. No texto, Jesus faz uma séria advertência a essas autoridades dizendo: “Em verdade vos digo que os cobradores de impostos e as prostitutas vos precedem no reino dos céus.” Ou seja: estes, que eram excluídos por estes líderes: seriam acolhidos pelo o Pai, antes destes, que se julgavam justos, mas que na verdade, precisavam de conversão. Prostitutas e cobradores de impostos que ouviram as pregações de João, se converteram e endireitaram suas vidas, enquanto que estes líderes, continuavam no erro, não se abriram a conversão. Jesus critica duramente a postura destas autoridades que eram incoerentes entre o falar e o viver. E para despertar neles e também em nós, a necessidade de uma revisão de vida, Ele conta a parábola dos dois filhos que foram chamados pelo pai, para trabalhar na vinha. O pai desta história, representa Deus e os dois filhos representam duas posturas diferentes diante o chamado de Deus. O “não” do primeiro filho, representa os cobradores de impostos e as prostitutas, que à princípio, disseram “não” a Deus, optando por caminhos contrários, mas depois se arrependeram e se converteram. Já o “sim” do segundo filho, representa a postura dos líderes religiosos, que a princípio, disseram “sim” a Deus, mas o sim deles, ficou somente na palavra, não os levou à conversão. Esta parábola, serve de advertência para muitos de nós, que dizemos “sim” à Deus, mas não assumimos este “sim”. Meu irmão e minha irmã: Com qual filho nos identificamos? Com aquele que disse não, mas que depois se arrependeu e foi trabalhar na vinha? Ou com aquele que disse “sim”, mas que o seu sim ficou somente na palavra? O operário da vinha do Senhor, não fica somente no discurso ditando o que o outro deve fazer, pelo contrário ele põe a mão na maça, assim como Jesus, ele ensina o outro, fazendo. O nosso sim a Deus, deve ser sincero, autentico, deve nos colocar à serviço do Reino, como foi o “sim” de Maria!
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho