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Casemiro, a última vítima da onda de assaltos a casas de atletas na Europa

por Ornan Serapião
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Esposa e filha do volante do Real Madrid estavam na residência no momento do crime; bandidos costumam agir durante jogos e sem violência

O volante brasileiro Casemiro teve sua casa assaltada no último sábado 28 na Espanha, enquanto estava em campo, no empate de 0 a 0 no clássico entre Real Madrid e Atlético de Madri. Sua esposa e sua filha, de três anos, estavam dentro da residência no momento e passam bem. Não há informações sobre quais pertences foram levados pelos assaltantes.

O meio-campista brasileiro soube do fato após o apito final e saiu às pressas do Estádio Wanda Metropolitano, escoltado pela polícia. Casemiro, no entanto, não é o primeiro jogador a sofrer com este problema na Europa. Os clubes, inclusive, já aconselharam seus atletas a não publicarem fotos de suas residências nas redes sociais.

Nos últimos meses, nomes como Lucas Vázques, Isco e o técnico Zinedine Zidane, do Real Madrid, Gerard Piqué, Jordi Alba e Arthur, do Barcelona, Joáquin Sánchez e William Carvalho, do Betis, Sadio Mané, do Liverpool, Memphis Depay, do Lyon, e Thiago Silva, do PSG, entre outros já também já foram vítimas de assaltos. Em todos os casos, as invasões foram realizadas na hora exata das partidas.

O técnico Zidane, que já passou pela mesma situação, lamentou o ocorrido. “Não é nada agradável. Não só por meus jogadores, mas por qualquer pessoa. Outro dia aconteceu com Case, mas o mais importante é que não aconteceu nada com seus familiares, são apenas coisas materiais. Espero que não volte a acontecer com ninguém.”

Modus operandi

Em julho, reportagem do diário El Confidencial detalhou a onda de assaltos às mansões de atletas. Diego Giráldez, responsável de segurança privada da União Geral dos Trabalhadores da Espanha, afirmou que as gangues que invadem casas de jogadores são “muito organizadas, longe de serem delinquentes comuns” e”sabem detectar quando o futebolista está fora de casa, que é quando se dá a melhor circunstância possível para agir”.

Segundo ele, as gangues atuam de maneira muito rápida, cientes de quem um alarme poderá soar a qualquer momento, e por isso buscam basicamente dinheiro e jóias. O especialista informou também que os ladrões não costumam cometer atos violentos contra pessoas que estejam nas residências. (Veja)

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