Dançarina disse que lideranças da Acadêmicos de Jacarepaguá e da ‘Em Cima da Hora’ acompanharam entrevista e não questionaram fala. Segundo ela, comentário foi tirado de contexto
Rio – A ex-rainha de bateria do Acadêmicos de Jacarepaguá e ex-líder da ala de passistas da ‘Em Cima da Hora’, Patrícia Miranda, criticou a atitude das agremiações que a tiraram dos cargos após um comentário considerado preconceituoso durante uma live na última segunda-feira. A dançarina foi destronada após a fala. Em entrevista a O DIA, Patrícia avaliou que as escolas não agiram com justiça: “Representantes de ambas as escolas acompanharam a entrevista e em nenhum momento disseram que eu havia falado algo de errado, pelo contrário, recebi elogios”. “Fui extremamente injustiçada. Eu não aceito o lugar que me colocaram. Quem pede respeito por terceiros, deve se dar o respeito também. Não caí de paraquedas em nenhuma das agremiações, nunca fui decorativa, todos me conhecem. Me apontarem como algo que não sou é criminoso (…). Fui surpreendida com os desligamentos e pelos posicionamentos acusatórios. Foi imoral. Medidas legais estão sendo tomadas”, afirmou a dançarina.
Segundo Patrícia, sua fala, considerada preconceituosa, onde disse não concordar com a ocupação da posição de porta-bandeiras por homens, foi tirada de contexto. A entrevista ocorreu durante participação no programa do apresentador Julio Bombinha, no quadro chamado de “Bomba ou Confete”, na última segunda-feira.
“Estou recebendo apoio porque as pessoas viram a entrevista completa, inclusive quando falo sobre os reis de bateria. Espero que mais pessoas do Carnaval vejam quem eu sou e que nunca faria nada para magoar quem quer que seja”, pontuou a ex-rainha de bateria.
Em sua fala polêmica, Patrícia Miranda disse não concordar com a posição de porta-bandeiras ser assumida por homens, como acontece na Acadêmicos do Sossego, que tem Anderson Morango conduzindo a bandeira: “Eu acho que porta-bandeira é porta-bandeira. Mostrar aquela beleza que a porta-bandeira sabe fazer, sabe? Aquela dança e toda aquela delicadeza. Não que um homem não possa fazer. Mas, eu já não concordo”. Questionada sobre o futuro da carreira no carnaval, a dançarina disse que pensou em desistir após o ocorrido. A ex-rainha comentou que sempre sonhou com o posto que ocupava, mas que também tem trabalho fora do meio.
“Sou vendedora, não tenho luxos, tudo o que tenho é pago por meu trabalho. Nada veio fácil, respeito a luta de cada um, peço respeito a minha também. O apoio que estou recebendo está sendo muito acolhedor, pedem para que eu não desista. Então, estou aberta a propostas e já recebi algumas junto com muito carinho e acolhimento”, revelou. Por fim, a dançarina questionou o fato de o apresentador, um homem, não ter sido questionado pela pergunta que fez. “Não sou e nunca serei a dona da verdade. Dei uma opinião pessoal sobre um segmento que admiro, mas que não faço parte. O entrevistador, homem, deu sua opinião também e ninguém o acusou de ser preconceituoso. É para se pensar”, finalizou.
“Estou recebendo apoio porque as pessoas viram a entrevista completa, inclusive quando falo sobre os reis de bateria. Espero que mais pessoas do Carnaval vejam quem eu sou e que nunca faria nada para magoar quem quer que seja”, pontuou a ex-rainha de bateria.
Em sua fala polêmica, Patrícia Miranda disse não concordar com a posição de porta-bandeiras ser assumida por homens, como acontece na Acadêmicos do Sossego, que tem Anderson Morango conduzindo a bandeira: “Eu acho que porta-bandeira é porta-bandeira. Mostrar aquela beleza que a porta-bandeira sabe fazer, sabe? Aquela dança e toda aquela delicadeza. Não que um homem não possa fazer. Mas, eu já não concordo”.Questionada sobre o futuro da carreira no carnaval, a dançarina disse que pensou em desistir após o ocorrido. A ex-rainha comentou que sempre sonhou com o posto que ocupava, mas que também tem trabalho fora do meio.Continua após a publicidadehttps://dedb97f583666c6c935100af2ecebb10.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html”Sou vendedora, não tenho luxos, tudo o que tenho é pago por meu trabalho. Nada veio fácil, respeito a luta de cada um, peço respeito a minha também. O apoio que estou recebendo está sendo muito acolhedor, pedem para que eu não desista. Então, estou aberta a propostas e já recebi algumas junto com muito carinho e acolhimento”, revelou. Por fim, a dançarina questionou o fato de o apresentador, um homem, não ter sido questionado pela pergunta que fez. “Não sou e nunca serei a dona da verdade. Dei uma opinião pessoal sobre um segmento que admiro, mas que não faço parte. O entrevistador, homem, deu sua opinião também e ninguém o acusou de ser preconceituoso. É para se pensar”, finalizou.