Longe de ser retratada nos grandes jornais ou canais de televisão, a realidade dos Estados Unidos sob o governo do presidente Joe Biden é um filme de terror caprichado. Não estou sendo histérico ou fazendo alarme por nada. Os fatos são muito claros e falam por si.
Tal como o Brasil, os EUA estão vivenciando uma crise econômica combinada com um aumento desenfreado dos preços. O combustível aumentou 42% em um ano, a energia 25% e os alimentos 5% – no caso da carne vermelha o produto chegou a faltar em alguns frigoríficos. Até aí nenhuma novidade, pois grande parte do mundo enfrenta a mesma situação. A diferença é a falta de perspectiva de uma saída a curto e médio prazo da crise com a abordagem desastrosa da Casa Branca.
Joe Biden deposita todas as suas fichas em um plano econômico absolutamente insano. O pacote de estímulo no valor de US$ 1,9 trilhão fará o FED – uma espécie de banco central americano – imprimir bastante dinheiro em meio a um cenário de atividade econômica reduzida a pó. O resultado óbvio disso: inflação.
Além disso, o governo Biden implementou um auxílio emergencial made in USA de US$ 1,2 mil. Tal ajuda teve como consequência a dificuldade para empresas em contratar funcionários, pois os americanos contemplados com a ajuda governamental acharam muito mais vantajoso ficar em casa do que procurar emprego.
Um gasto governamental absurdo que irá aumentar impostos e fazer a dívida pública americana crescer ainda mais.
O plano econômico de Joe Biden tem como objetivo principal estimular, não a economia, mas o assistencialismo típico do Terceiro Mundo. Manter uma massa de dependentes do Estado é a melhor maneira de cativar uma base eleitoral fiel ao Partido Democrata, e o sr. presidente não poderia deixar essa oportunidade escapar.
Outro ponto que tem tirado o sono do american people é a imigração. Depois de uma política bem sucedida de tolerância zero com a imigração ilegal, o país teve a sua fronteira tomada por um número sem precedentes de imigrantes ilegais. Os inconvenientes desta situação são inúmeros. Tal quadro de total descontrole na fronteira americana é culpa da política frouxa da atual administração, que faz vista grossa e nem mesmo finge combater o problema.
Como se a coisa não fosse ruim o suficiente, surgiu recentemente a informação que há uma caravana de 100 mil ilegais em direção aos EUA, e que pelo menos 52 foram detidos no Panamá por laços com a Al-Qaeda. A informação é do portal de notícias WND. Ou seja, além dos problemas corriqueiros já enfrentados com a imigração ilegal, os EUA têm agora de lidar com uma ameaça terrorista dentro do próprio país. E o motivo não pode ser outro a não ser a política de fronteiras abertas do governo Biden.
Para completar o combo das maravilhas proporcionadas aos americanos pelo presidente Biden e os democratas, um acontecimento simboliza bem como a América agoniza. Uma agressão sexual contra uma menina de 15 anos cometida por aluno que se identifica como ‘’fluido de gênero’’ chocou a maioria da sociedade americana. Além do fato per si já embrulhar o estômago e provocar uma justa indignação por parte de quem toma conhecimento do caso, o contexto fez com que a coisa tomasse uma proporção ainda maior e exemplifica o estado real das coisas no país.
O pai da garota, Scott Smith, foi vítima de uma campanha sórdida de assassinato de reputação após uma discussão com outro pai que descreditou suas alegações. Além disso, as autoridades locais das escolas públicas no estado da Virgínia – local onde o caso ocorreu – alegaram que nenhum caso do tipo foi registrado. Isso só pode ser explicado levando em conta que os democratas promoveram bizarrices como “Políticas Modelo para o Tratamento de Estudantes Transgêneros nas Escolas Públicas da Virgínia”, uma insanidade que permite o compartilhamento de banheiros de pessoas com sexos diferentes – foi nesse espaço que a filha de Scott foi violentada.
Joe Biden não está apenas fazendo um péssimo governo. Ele está matando a América tal como ela é, a dos Founding Fathers, do cristianismo como pilar dessa grandiosa nação, do governo limitado e da livre iniciativa. Os democratas odeiam o próprio país e não sonham com outra coisa que não a morte definitiva dos EUA.
Pelo menos metade do eleitorado americano resolveu trocar um ótimo governo por um fiasco completo. Preferiu despachar uma economia sólida, uma política adequada com a imigração ilegal e a adoção de iniciativas que valorizaram o indivíduo frente ao Estado por uma economia em pandarecos, uma fronteira desprotegida e o dilaceramento de liberdades cada vez maior. O establishment convenceu muita gente que Biden era a civilização contra a barbárie trompista, algo maior que simples bons resultados.
Os brasileiros têm um encontro marcado com as urnas em 2022. Será uma eleição difícil para a direita com tamanha perseguição promovida pelos inomináveis – dar nome aos bois no Brasil dá cadeia, ainda que de forma ilegal. Não podemos cair no erro de escolher um caminho pela simples rejeição estética ao que nos parece feio. A América de Joe Biden é um presságio ao Brasil do que pode acontecer.
Jornalista