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OPINIÃO- A coragem versus o medo: Discursos de Bolsonaro e Biden expõem o estado de cisão do mundo ocidental

por Ornan Serapião
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Fotomontagem reprodução
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Os discursos de Bolsonaro e Joe Biden na abertura da assembleia da ONU simbolizam, de forma cristalina, o estado de cisão do mundo ocidental atual.

Digo CISÃO, por não se tratar mais, apenas, de uma polarização corriqueira. Não são polos opostos, como na psiquiatria se caracterizam os transtornos bipolares, em que se alternam extremos de depressão ou euforia.

É CISÃO mesmo, DIVISÃO, tal qual vemos na esquizofrenia, onde podem coexistir, ao mesmo tempo, uma parte saudável da mente com outra ocupada por delírios e alucinações.

Caso não tratada, a parte doentia pode levar célere à deterioração de todo o funcionamento cognitivo, como brilhantemente já descrevia Kraepelin, sob a denominação “Demência Precoce” no séc. XIX.

De um lado assistimos um homem altivo, que não se dobrou às regras estapafúrdias de poderosos interesses, temente a Deus, patriota, apresentando todo o seu trabalho frente a uma nação, o combate à corrupção, a defesa da liberdade de seu povo, a busca pelo enfrentamento da pandemia, a preocupação e ações realizadas para evitar o colapso econômico e miséria, toda a preservação da natureza ocorrida em nosso país, além de apresentar-nos como potência que alimenta um BILHÃO de bocas no mundo inteiro.

Não bastassem apenas esses desafios, teve a coragem de enfrentar o risco totalitário que representa o socialismo DENTRO da maior organização socialista do mundo, assim como apontar as ditaduras que seguem sob o beneplácito desta mesma instituição, bem como as mentiras que é obrigado a enfrentar, criadas por uma mídia comprometida com interesses cabulosos, em todos os minutos de seu mandato.

Foi a apresentação de um líder democrático legitimamente eleito, levando os anseios por liberdade e respeito de todo seu povo, além de esperança e coragem ao mundo inteiro.

De outro, assistimos à deprimente apresentação de chavões ensaiados, por um apátrida, submisso ao discurso de obscuros grupos que trabalham pelo globalismo, novo nome do totalitarismo mundial, reproduzindo todo o ditado disseminado pela própria ONU.

A mensagem do MEDO, das ameaças de novas pandemias, da falácia das “mudanças climáticas” produzidas pelo homem. As mensagens nem tão subliminares da “necessidade de controle” de toda a humanidade por um restrito grupo de iluminados. As reiteradas citações da Agenda 2030 da ONU, dos compromissos de submissão de sua nação à esse organismo ultranacional conduzido por burocratas sem votos. A adesão acrítica às pautas LGBT e ataques sub-repticios à família tradicional. A covardia da omissão ante atrocidades cometidas por povos primitivos contra suas crianças, mulheres e indefesos em nome de uma “paz” irreal e lunática.

Foi a apresentação de um sujeito eleito com graves suspeitas de fraude eleitoral, submetendo toda a sua nação e povo aos desígnios de um órgão burocrático, ao qual obedece como capacho, disseminando o medo como forma de dominação, a omissão no combate ao terror, atrocidades e o Mal em si. Além de exaltar o Totalitarismo como forma de contenção contra as “perigosas” liberdades individuais.

Enfim meus caros, vivemos em plena era Esquizoglobalista.

Ou tratamos a parte doentia, lunática e totalitária, através do reforço da fé em Deus, família, tradições e liberdades individuais ou evoluiremos para a deterioração inevitável de uma “Demência Global”.

Pedro Possas. Médico.

matéria originalmente publicada no JCO em 22.09.2021

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