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MENSAGEM DO DIA: “AI DE VÓS MESTRES DA LEI E FARISEUS HIPÓCRITAS!”

por Ornan Serapião
4 minutos para ler

Por Olívia Coutinho

No evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, Jesus, mais uma vez, faz duras críticas aos mestres da lei e fariseus. Estes, haviam vindo de Jerusalém com um único objetivo: investigar Jesus, descobrir que tipo de ensinamento que Ele estava passando para o povo. Chegara ao conhecimento deles, que Jesus estava incitando o povo à não observância das Leis. Mesmo tendo o conhecimento da Sagrada Escritura, fariseus e mestres da lei, viviam o contrário do que eles pregavam… Ao certificarem de que os ensinamentos de Jesus, não enquadravam com os padrões religiosos estabelecidos por eles, estes adversários do projeto de Deus, começaram a tramar contra Jesus, armando ciladas para pegá-lo com o objetivo de incriminá-lo diante o povo…. Ao contrário de Jesus, estes “líderes” não tinham compromisso com a vida, eles obrigavam o povo a cumprir preceitos, normas, rituais, que aos olhos de Deus, nada significam. Atrás de uma aparente bondade, eles escondiam a dureza de seus corações. Fechados numa mentalidade egoística, estes opositores do projeto de Deus, eram incapazes de cultivar o amor e a misericórdia em seus corações. Para impressionar o povo, eles pagavam o dízimo da hortelã, da erva-doce, do cominho, ervas que os judeus cultivavam como aromatizantes e condimentos e que nem entravam no preceito mosaico do pagamento do dízimo. Eles pagavam o dízimo sobre essas ervas, com a finalidade de demonstrar um acatamento rigoroso às leis, o que não passava de uma grande falsidade, pois a lei principal, eles não cumpriam, que é a lei do amor, o principal, eles deixavam de lado, como a misericórdia e a justiça… Essa hipocrisia tão criticada por Jesus, é um mal bem antigo, mas que ainda atinge muitas pessoas, até mesmo nossas comunidades cristãs. São muitos, os que estão dentro da Igreja, aparentando viver uma adoração constante à Deus, quando na verdade, vivem uma farsa, uma adoração a Deus que não traduz em atos concretos, em compromisso com a vida. O texto leva-nos a um questionamento: estamos sendo coerente entre o que falamos e o que vivemos? Ou será que estamos nos comportando como os fariseus e mestres da lei, falando uma coisa e vivendo outra? Precisamos retirar a trave dos nossos olhos, reconhecer as nossas imperfeições e corrigi-las enquanto há tempo, antes que Jesus nos repreenda com esta dura expressão: “ai de vós…” Deus não olha seus filhos externamente, para Deus, não importa a nossa cor, nossa posição social e nem mesmo a nossa religião, para Deus, o que importa é o que somos interiormente…De nada adianta nossos atos externos se eles não retratam o que na verdade somos interiormente. Aos olhos de Deus, a prática exterior, só tem sentido, quando é uma expressão do que realmente cremos e vivemos, do contrário, não passam de práticas vazias que nada significam, pois mostram o que na verdade não somos… Deixemos que o nosso coração se encha do amor de Deus, um amor que liberta, que nos torna sinal vivo da presença de Jesus no mundo…

QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!

FIQUEM NA PAZ DE JESUS!

Reflexão de Olivia Coutinho

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