Para conter a onda de violência que assola o país, o governo da África do Sul estuda mobilizar 25 mil militares. Oficialmente mais de 70 pessoas morreram, mas fontes apontam que esse número pode chegar a 200 mortos, milhares de feridos e mais 1000 pessoas presas, segundo matéria do Jornal da Cidade Onine.
Os conflitos começaram após a prisão do ex-presidente Zuma. Ele ignorou convocações para testemunhar num inquérito que investiga corrupção no governo e foi condenado por desacato.
As multidões que estão promovendo distúrbios e assassinatos são gangues de tribos nativas diversas, que declaram seguir a doutrina “BLM” sul-africana, os “Burn-loot-murders”, uma adaptação mais violenta do Black Lives Matters.
Os grupos exigem mais privilégios sociais e reivindicam a posse de territórios residenciais e comerciais dos cidadãos brancos que ainda habitam algumas regiões da África do Sul, assim como a autonomia administrativa do governo, pois pretendem criar estados independentes.
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