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MORTE DO TAXISTA: VÍTIMA PODE TER SIDO MORTA POR CASAL QUE SOLICITOU CORRIDA.

por Ornan Serapião
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As investigações apontam que o taxista Carlos Henrique Duarte, de 32 anos, encontrado morto na BR-101, no trecho que dá acesso à cidade de Buerarema, no sul da Bahia, foi assassinado por um casal, que teria solicitado uma corrida. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (9) pelo delegado Clodovil Moreira. Em entrevista ao programa Bahia Meio Dia, da TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia, o delegado, que é titular da cidade de Buerarema, contou que o casal ainda não foi identificado. Ele também afirmou que o crime teria sido cometido no local acertado como destino da corrida. “Informações obtidas aqui na cidade dão conta de um casal, que havia solicitado a corrida, chegou no ponto de destino, possivelmente seria no início do trevo [de Buerarema]. Não chegarem nem a descer do veículo, solicitaram que ele retirasse a bagagem do fundo e quando ele foi retirar, ele já foi alvejado e caiu no fundo veículo”, disse Clodovil Moreira. Segundo o delegado de Buerarema, os suspeitos teriam fugido do local sem usar veículos de apoio. O crime ocorreu na noite de quarta-feira (7) e o corpo de Carlos Henrique Duarte foi enterrado na quinta (8), no cemitério Campo Santo, em Itabuna, cidade onde ele trabalhava, que também fica na região sul. O delegado também informou que ainda não encontrou câmeras de segurança que pudessem ajudar na identificação do casal, que a polícia já fez buscas no local, mas que tem informações de que será possível descrever as circunstâncias do crime. O celular e a carteira dele, assim como uma quantia de R$ 199, foram encontrados ao lado do corpo. O material e o carro da vítima foram levados para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna, para serem periciados. De acordo com amigos da vítima, Carlos recebeu uma ligação, saiu da praça de Itabuna, onde esperava por clientes e logo depois chegou a notícia de que ele tinha sido morto. “Eu sempre tive ele como uma pessoa batalhadora, tanto é que ontem ao receber o telefonema, ele estava trabalhando na praça da rodoviária. Era uma pessoa alegre, comunicativa, não tinha cara feia”, disse o presidente do Sindicato dos Taxistas, Eduardo Cardoso.

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