Equipes que fazem incursões nas matas no encalço do maníaco encontraram até rãs desossadas, supostamente deixadas pelo criminoso
Com fonte de alimentos cada vez mais escassa, o psicopata Lázaro Barbosa, 32 anos, que há 14 dias escapa do cerco policial montado na região entre Cocalzinho e Edilândia, em Goiás, passou a recorrer a animais da fauna local para saciar a fome. Equipes que fazem incursões nas matas no encalço do maníaco encontraram até rãs desossadas, supostamente deixadas pelo criminoso.
Os policiais acharam o anfíbio perto de algumas pedras, às margens de um dos córregos usados por Lázaro para se movimentar pela mata. Ao lado do animal, foi deixado um fação, aparentemente pouco amolado, recolhido pelos integrantes da força-tarefa. Acredita-se que o objeto era usado pelo psicopata, mas foi abandonado quando perdeu o corte.
Lázaro, segundo homens das forças de segurança que estão em seu encalço, também teria abatido dois frangos furtados de duas chácaras invadidas por ele na semana passada. Os proprietários deram falta das aves após as investidas do criminoso.
Objetos queimados
A fim de dificultar a localização e não deixar rastros, o psicopata queima praticamente tudo o que usa para não deixar rastros aos cães farejadores. Além dos animais abatidos, o autor da chacina que tirou a vida de quatro pessoas da mesma família teria roubado, na última semana, uma peça de queijo e linguiça defumada de uma das casas arrombadas.
Os alimentos matariam a fome de Lázaro por, pelo menos, cinco dias, segundo os donos das propriedades. Cascas de frutas chegaram a ser encontradas em pontos isolados das matas, mas sem qualquer rastro que indicasse o paradeiro de Lázaro. Cinco cães farejadores atuam nas buscas ao maníaco.
O cerco policial montado pelas forças de segurança para tentar capturar o assassino se concentra no município de Girassol, em Goiás, local onde o psicopata trocou tiros com a polícia na última semana e voltou a se esconder na mata.
A Polícia Civil de Goiás divulgou vídeos que mostram a caçada ao assassino em série pela região. Conforme o Metrópoles revelou, os agentes encontraram pelo caminho, durante as diligências, vários rituais supostamente deixados pelo psicopata. (Metrópoles)