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Foi aprovada em sessão da CPI DA PANDEMIA, a convocação dos Governadores:
✔ Antonio Oliverio Garcia de Almeida (sem partido de Roraima)
✔ Carlos Moises (PSL de Santa Catarina)
✔ Wilson Lima (PSC do Amazonas)
✔ Helder Barbalho (MDB do Pará)
✔ Ibaneis Rocha (MDB do Distrito Federal )
✔ Marcos José Rocha dos Santos (PSL de Rondônia)
✔ Mauro Carlesse (PSL do Tocantins),
✔ Waldez Góes (PDT do Amapá)
✔ Wellington Dias (PT do Piauí)
✔ E o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSL).
Além do retorno de Eduardo Pazuello e do atual Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Nos bastidores há uma força tarefa para que o colegiado aprove um requerimento do Senador Marcos Rogério (DEM de Roraima), que solicita a convocação do governador de São Paulo, João Doria.
Dois governadores foram, até o momento, salvos da CPI: Eduardo Leite (PSDB do Rio Grande do Sul) e Cláudio Castro (PSC do Rio de Janeiro, era vice-governador), eles não serão convocados por enquanto, porque não houve ações da Polícia Federal em seus estados envolvendo seus nomes.
As próximas sessões prometem muita confusão e oratória de desqualificação do atual governo, no intuito de causar desgaste para 2022 e muito palanque para quem pretende reeleição, ou deixar legado político.
A meu ver, a única chance dessa CPI ter algum resultado real à população, seria uma ação eficiente de raros Senadores em aproveitar os depoimentos e demonstrar que houve mau uso do recurso público, assim como, desinformação e incompetência quando os gestores, ora geravam pânico ora relaxavam medidas restritivas, de acordo com seus interesses políticos/eleitorais.
Em resumo: enquanto o alvo da maioria dos Senadores é o desgaste e a punição ao Presidente da República, no intuito de evitar a iminente reeleição, o alvo da população é responsabilizar seus Governadores por fecharem seus comércios e prejudicarem ainda mais o cenário econômico, tudo isso, com a justificativa de que “era pela saúde, pela ciência e pela preservação de vidas”.
Tal justificativa foi inicialmente apoiada pelo povo, porém, acabou virando um sentimento de traição quando perceberam que muitos Governadores que se diziam preocupados com a vida, usaram recursos da saúde para outros fins, como o pagamento de dívidas dos estados, ou, compras superfaturadas.
O povo brasileiro não irá se contentar apenas com a cabeça de um comandante, como almeja a CPI, o relatório final (que todos nós já podemos prever como será), deverá arrastar alguns Governadores para parecer, minimamente convincente.
Raquel Brugnera, Pós Graduando em Comunicação Eleitoral, Estratégia e Marketing Político – Universidade Estácio de Sá – RJ.
JCO