Renan e Rose de Freitas. Foto Geraldo Magela/Agência Senado
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (12), a “Operação Corsários”, que investiga desvios na Companhia das Docas do Espírito Santo (Codesa), entre os anos de 2015 e 2018. A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) é um dos alvos da investigação. O irmão dela, Edward Freitas, que atuava na Codesa, já foi preso. A operação investiga a atuação de organização criminosa, que direcionou certames e desviou recursos públicos dos contratos firmados com as prestadoras de serviços. Auditoria realizada na Companhia indica que, em dois anos de atuação, o grupo criminoso pode ter desviado, aproximadamente, R$ 9 milhões. A PF cumpriu dois mandados de prisão temporária e dez mandados de busca e apreensão em residências e empresas nos municípios de Vitória, Cariacica e Serra, no Espírito Santo, e em Brasília, o sequestro de bens e valores. O Supremo Tribunal Federal (STF) foi quem expediu os mandados de prisão temporária e busca e apreensão, em razão do indício de envolvimento de pessoa com prerrogativa de foro. A senadora se justificou, em nota, dizendo-se surpreendida pelo mandado de busca e apreensão, que desconhece as razões para o pedido e afirma “não ter cometido qualquer ato ilícito ao longo dos oito mandatos exercidos na vida pública”.
“Não cederei a pressões de qualquer natureza, venham de onde vierem. Providências legais cabíveis estão sendo tomadas para que os fatos sejam devidamente esclarecidos e apurados. Sempre exerci com coragem, ética e dedicado trabalho os mandatos que honradamente recebi do povo do Espírito Santo”, acrescentou.
JCO/R7