Número de mortos no incêndio do Hospital Badim chega a 11

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Quatro bombeiros ficaram feridos e precisaram ser encaminhados para o hospital da secretaria

Por O Dia

Rio – O número de mortos no incêndio do Hospital Badin chegou a 11, durante a madrugada desta sexta-feira. Até então, com os trabalhos iniciais na unidade de saúde que fica no Maracanã, na Zona Norte do Rio, apenas uma morte estava confirmada. Os corpos das vítimas fatais foram levados ao Instituto Médico Legal (IML), em São Cristóvão, e ainda não há informações sobre a identificação delas.

Veja quem são os mortos da tragédia!

De acordo com o Corpo de Bombeiros, quatro militares da secretaria precisaram ser socorridos no Hospital Central Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido. O trabalho de outros bombeiros no local continuam nesta manhã. Eles fazem o rescaldo da estrutura e, até por volta das 7h, ainda faziam a varredura no prédio, procurando por possíveis novas vítimas.

A direção do Hospital Badim disponibilizou um número de WhatsApp e um e-mail para que os familiares dos pacientes que estavam internados na unidade busquem por informações; são eles:. (21) 97101-3961

. suportefamiliares@badim.com.br

De acordo com a unidade particular, no momento do incêndio, havia 103 pessoas internadas. Cerca de 90 foram transferidas para diversos hospitais públicos e particulares da região; confira alguns deles:

.Hospital Israelita Albert Sabin (Maracanã).

.Hospital São Vicente de Paula (Tijuca).

.Hospital Municipal Souza Aguiar (Centro).

.Hospital Copa D’Or (Copacabana). Hospital Quinta D’Or (São Cristóvão).

.Hospital Norte D’Or (Cascadura). Hospital Caxias D’Or (Duque de Caxias)

CURTO-CIRCUITO

O incêndio no hospital, que faz parte da Rede D’Or São Luiz, começou por volta das 17h30 e, de acordo com a unidade, foi causado por causa de um curto-circuito no gerador do prédio 1 do hospital, que fica no subsolo do imóvel. A fumaça rapidamente se espalhou pelos outros andares. As chamas foram totalmente controladas por volta das 21h30.

Agentes de quatro quartéis (Vila Isabel, Tijuca, Méier, Central) do Corpo de Bombeiros participaram do combate ao incêndio e socorro às vítimas. Eles contaram com o apoio dos grupamentos de Busca e Salvamento (GBS-Barra) e Técnico de Suprimento de Água para Incêndio (GTSAI).

Dez ambulâncias do Corpo de Bombeiros ficaram à disposição para a remoção das vítimas. O transporte dos pacientes também foi feito com veículos de diversas outras instituições.

Houve muita correria e tensão durante o resgate. Funcionários do hospital colocaram Colchonetes no meio da rua na frente da unidade para os primeiros pacientes que foram retirados do prédio. Dois prédios e uma creche da região abriram as portas para recebê-los antes da chegada das ambulâncias.

No início desta manhã, a direção do hospital informou que continuava acompanhando o trabalho do Corpo de Bombeiros no local. Eles disseram ainda que vão se pronunciar após a inspeção do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil no prédio atingido pelo incêndio.

“Os familiares dos pacientes e funcionários envolvidos no episódio receberam atendimento pelo comitê de apoio do hospital, inclusive de uma assistente social. Todas as providências estão sendo tomadas para acolher as famílias”, a assessoria do Hospital Badim avisou.

As investigações sobre a tragédia serão feitas pela 18ª DP (Praça da Bandeira). “Foi instaurado inquérito para apurar as circunstâncias do incêndio. A perícia está sendo realizada no local e diligências estão em andamento”, a Polícia Civil disse, em nota.

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