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Indicador IBC-Br do BC (Banco Central) divulgado nesta segunda-feira (14) aponta que a recuperação da atividade econômica diminuiu o ritmo e cresceu 0,86% em outubro, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. A alta é a menor desde maio, quando a economia começou a se restabelecer depois do tombo causado pela pandemia da Covid-19.
No trimestre terminado em outubro, a economia cresceu 6,46%. No acumulado dos últimos 12 meses, houve queda de 3,93%. No ano, a retração foi de 4,92%.
Depois da chegada do vírus ao país, a economia foi afetada pelo fechamento dos comércios e pelo isolamento social. Com a reabertura e flexibilização do distanciamento, a atividade segue em recuperação, observada desde maio, mas ainda não foi suficiente para alcançar os patamares registrados antes da crise.
Em setembro, houve alta de 1,29% em relação a agosto.
De acordo com a Folha, o número mensal foi calculado com ajuste sazonal (que remove particularidades do período, como número de dias úteis, por exemplo) para facilitar a comparação com outros meses.
Em março, quando o vírus chegou ao país, houve redução de 5,90% no setor produtivo, já sob efeito do isolamento social.
Com a população em casa, o consumo diminuiu em diversos setores, como serviços e turismo, e a atividade econômica despencou.
O pior resultado foi registrado em abril, quando a economia caiu 9,73%, nível mais baixo desde outubro de 2006 e maior queda entre um mês e outro desde o início da série histórica, iniciada em 2003.
Maio já trouxe resultado positivo em relação a abril, de 1,3%, mas ficou aquém das expectativas do mercado, que era de 4,5%.
O IBC-Br mede a atividade econômica do país e é divulgado desde março de 2010. Ele foi criado para auxiliar em decisões de política monetária, já que não existe outro dado mensal de desempenho do setor produtivo.