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Uma medida publicada no Diário Oficial na última terça-feira (8), irá evitar que a crise de abastecimento do azeite de dendê no mercado brasileiro comprometa a produção da gastronomia baiana e dos quitutes mais característicos do estado, o acarajé e o abará.
O decreto 20.137 postergou o pagamento do ICMS nas importações do óleo de palma pelas indústrias da Bahia. A medida implementada e considerada um paliativo, até que se inicie a safra do dendê, de dezembro a janeiro.
A decisão foi tomada após uma solicitação feita por produtores e da Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau e Receptivo (Abam) ao Governo da Bahia.
Segundo representantes da indústria de dendê na Bahia, há mais de 20 anos a cultura do produto vem dando lugar a outras, como as de banana, cravo e graviola. Para suprir a demanda, o óleo passou a ser comprado de estados como o Pará.
O ingrediente é crucial para a produção de pratos característicos da Bahia como acarajé, abará, caruru, vatapá e moquecas.
A culinária é considerada uma das vertentes de grande importância para o setor turístico do Estado. “Muitos turistas vêm à Bahia atraídos pelo sabor dos nossos pratos e também para participar de festivais em que nossa gastronomia é o destaque”, afirma o secretário estadual do Turismo, Fausto Franco.