Esse episódio da Amazônia está sendo excelente para o Brasil. Quem consegue analisar as coisas por um outro prisma, e não fica prisioneiro das narrativas fabricadas pela mídia, enxerga facilmente.Hoje o Presidente Bolsonaro recebe em Brasília Sebastian Piñera, presidente do Chile, para ouvir a impressão deste sobre o clima da reunião no G-7, ocorrida na França.O Chile não é membro do G-7, obviamente; mas ele participou como convidado. E, nessa condição, Piñera dispôs-se a ser os “olhos e ouvidos” de Jair Bolsonaro na reunião, que ocorria sem a presença do Brasil, naquele clima de notícias falsas a respeito das queimadas e desmatamento da Amazônia, com o mundo inteiro massacrando o nosso país (e especialmente o Presidente da República, Jair Bolsonaro).Piñera trouxe para Bolsonaro a sua impressão sobre o que escutou no G-7, transmitindo pessoalmente a ele, sem interlocutores, as palavras que ouviu e o que presenciou na reunião, em uma clara demonstração não só de amizade entre Chile e Brasil, mas de uma lealdade que eu, do alto dos meus mais de 40 verões, nunca tinha visto.Por outro lado, Donald Trump, que já havia se manifestado a favor do Governo do Brasil, antes mesmo da reunião do G-7, ontem, com um único “tweet”, causou uma mudança impactante no tabuleiro da geopolítica, elevando o nosso país à condição efetiva de um país amigo e aliado importante dos EUA, no atual momento político.O tom da poderosa chanceler da Alemanha, Angela Merkel, para com o Brasil e a Amazônia, já baixou, depois de alguns dias, e especialmente quando tomou conta da realidade dos fatos: o quadro de caos pintado pela mídia (replicado lá em seu país, Alemanha) não é verdadeiro. Era tudo mentira, que saiu daqui do Brasil e correu o mundo.Aliás, com relação a esse aspecto da questão, como eu sempre falo, a mídia brasileira é a maior inimiga do país. O ativismo político que ela faz, utilizando a influência que possui, para praticar oposição ferrenha e cega a um Governo legitimamente eleito, espalhando falsidades e – quicá – cometendo crimes, é tão manifesto, que não se importa de manchar a reputação do Brasil internacionalmente, e de dar voz a algo tão absurdo como a tal “internacionalização da Amazônia” sem se indignar com a notícia.Pois eis aí o saldo que Macron, com seu infantilismo absolutista de achar que pode estabelecer uma Versailles do século XXI, bem nos trópicos brasileiros, conseguiu: todos os países que possuem a Floresta Amazônica em seus territórios estão unidos, doravante (com exceção da Venezuela), para tratar com seriedade algo que vinha sendo por eles negligenciado (especialmente pelos governos brasileiros de antes): a proteção dos seus territórios e de soberania, no interior da Amazônia.Pelo visto, a nova forma de se fazer política inaugurada por Jair Bolsonaro não se limita ao Brasil: ultrapassou as fronteiras do nosso país.Mas infelizmente a mídia continuará fazendo de tudo para não mostrar os resultados positivos do Governo, e prosseguirá na narrativa de que existe “crise” onde há apenas histeria de alguns, na adoção da novilíngua orwelliana da obra 1984.É uma pena que a mídia esteja, mais uma vez, tal qual feito na eleição presidencial, no ano passado, sabotando esse momento histórico do país.
Guillermo Federico Piacesi Ramos, Advogado
MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL DA CIDADE ONLINE