Desde que teve o nome confirmado por emissários de Jair Bolsonaro para comandar a PGR, Antônio Carlos Simões Soares passou a ser alvo do que classifica de uma campanha “imunda” de desconstrução da sua imagem. Se for confirmado no posto por Jair Bolsonaro nesta terça-feira, ele avisa que irá levar “provas” para rebater todos “factoides” sobre seu passado no Ministério Público Federal.
“É uma vergonha, uma coisa imunda o que estão fazendo comigo. Quando querem perseguir, tentam construir factoides. Vou rebater todas as acusações com provas, vou reunir certidões, e vou levar para a sabatina. Não tenho nada que macule minha história”, diz, em referência ao processo de aprovação no Senado que terá de percorrer se for o escolhido.
Simões Soares rebate o carimbo de “candidato de Flávio Bolsonaro”, que irá resolver problemas judiciais do filho do presidente, caso seja indicado. “Eles distorcem tudo. Não conheço esse advogado Frederick Wassef e só conversei com Flávio há coisa de vinte dias. Minha candidatura vem dos militares. Fiz Escola Superior de Guerra. Meu apoio vem do Judiciário fluminense em peso. Dos ministros do STJ e do STF. Tenho três ministros do Supremo que já declararam apoio ao meu nome”, afirma.
Simões Soares se reuniu com Bolsonaro na semana passada para conversar sobre a indicação. No fim de semana, como o Radar revelou neste domingo, seu nome passou a ser dado como certo na chefia da PGR.(veja.com)