Em 30 de junho de 1944, efetivamente, o Brasil entrou na Segunda Grande Guerra.
O Invicto Exército de Caxias, enfrentava sua prova mais dura e sombria, foi compelido pelo Povo Brasileiro diante das agressões sofridas pela nossa Marinha Mercante em nossas próprias águas territoriais, e enviou pouco mais de 25 mil homens para enfrentar as tropas fascistas de Il Duce, Benito Mussolini, e as tropas nazistas da Wehrmacht, o aterrorizante exército alemão que por meio da Blitzkrieg havia arrasado a Polônia em poucas semanas, sob o comando do Führer, Adolf Hitler.
Em 2 de maio, apenas nove meses após a Força Expedicionária Brasileiro pousar seus coturnos nas terras italianas, o problema estava resolvido, o último corpo do exército alemão na Itália se rendeu, levando ao fim a guerra na Europa no dia 8 do mesmo mês.
Destes jovens e valentes expedicionários, 454 homens e mulheres de todas os cantos e recantos do Brasil, derramaram seu sangue e deixaram suas vidas para que o MAL TOTALITÁRIO fosse extirpado da Itália, da Europa e do Mundo.
Confesso que as lágrimas vêm aos olhos quando se relembra uma página tão importante e gloriosa da História do Brasil.
A maior façanha da FEB, porém, não foi sua contribuição DECISIVA para os Aliados vencerem a guerra no teatro de operações na Europa.
A maior obra da FEB aconteceu aqui, na terra brasilis.
Em sua volta ao Brasil, ficou patente a contradição que havia entre o fato de a FEB ter dado sua vida em prol da LIBERDADE e da DEMOCRACIA, na Europa, e, em sua terra natal, imperar um governo ditatorial – Estado Novo – sob Vargas.
Com o retorno dos heróis na luta contra o fascismo e a dominação estatal, ficou claro que alguma coisa estava acontecendo de errado no Brasil. Era necessário que a cobra fumasse em casa também.
O desenlace deste paradoxo foi a precipitação da queda de Getúlio Vargas.
Se, em 1944 o Brasil enviou seus filhos, muitos ainda miúdos, apenas alegres rapazes, para a MORTE CERTA – era isso que significava as Waffen SS de Hitler. Brasileirinhos que receberam a incumbência de lutar contra o fascismo
Em 1945 o Brasil recebeu de volta seus homens. Homens? Não. Muito mais que apenas reles e mortais homens.
Heróis. Imortais. Forjados no metal e no fogo. Batizados com sangue e glória.
Heróis? Não. Muito mais que apenas reles heróis.
Verdadeiros Mártires que deram suas vidas pela LIBERDADE.
Verdadeiros antifascistas, que venceram o fascismo, e o nazismo numa porrada só.
Por fim chegamos em 2020. Chegamos neste tempo que se chama hoje. O que temos para hoje?
O que a esquerda está enviando hoje para protestar contra o Governo?
Vândalos. Travestidos de integrantes de torcidas organizadas. Seria organização criminosa? Provavelmente.
Mais que vândalos, temos destruidores de propriedades públicas e privadas. Temos “manifestantes” que estão destruindo nossas propriedades, temos “manifestantes” que agridem idosos, as “tias do zap” são seu alvo preferencial.
Disse um destes Antifas: “SEJA MULHER, SEJA NEGRO, SEJA CRIANÇA, SEJA GAY, SE FOR FASCISTA, SERÁ MORTO”
Eles nos agridem e dizem que as pedradas, pauladas, e porradas que nos dão é para proteger nossa liberdade contra um governo opressor?
Eles dizem que são Antifas e lutam contra um governo sem mácula de corrupção, que não reprime a liberdade de expressão e manifestação. Eles se proclamam defender a democracia e impedem com emprego de violência, a manifestação de quem pensa diferente. Eles se denominam Antifas, mas usam de todos os estratagemas, estratégias e artifícios usados por Hitler e Mussolini.
Eles se dizem democráticos mas não reconhecem o resultado das urnas de 2018.
Não, os Antifas não são antifascistas.
Na verdade eles são apenas o cumprimento de uma antiga profecia que surgiu na época da Grande Guerra, aquela guerra de verdade, feita para provar homens de verdade.“Os fascistas do futuro chamarão a si mesmos de antifascistas”.
Quem são os fascistas? Está claro que hoje OS ANTIFAS SÃO OS FASCISTAS.
Denílson Faleiro de Souza. Advogado.
JORNAL DA CIDADE ONLINE