Pra começar, Bolsonaro foi eleito com 57,8 milhões de votos. O que equivale a 39,2% dos eleitores aptos a votar em 2018. Sendo assim, os que não votaram no presidente correspondem a 61,8%. Em um país com 147,3 milhões de eleitores, 8,2% faz MUITA diferença. Não podemos, portanto, “arredondar” a conta, para chegar nos 70%.
31,3 milhões de eleitores não compareceram às urnas, 2,4 milhões votaram em branco e 8,5 milhões votaram nulo. Estes, então, jogaram fora o seu direito de escolha e, assim, já que não cumpriram suas OBRIGAÇÕES DEMOCRÁTICAS, abriram mão do direito a críticas e opiniões.
Outros 31,9%, 47 milhões de brasileiros, votaram no Haddad, o poste de um presidiário, pela perpetuação de um governo criminoso, cujo líder estava preso e a sucessora sofrera impeachment.
Bolsonaro não é perfeito. Longe disso. Mas foi eleito nas urnas, pela MAIORIA DO BRASILEIROS que cumpriram a cabo com as suas RESPONSABILIDADES CIDADÃS.
O resto se divide entre uma MINORIA defensora de corruptos e outros tantos milhões de OMISSOS. Como diz o ditado popular: “Quem cala consente”.
“Podemos tentar evitar de fazer escolhas através de não fazermos nada, mas mesmo isso é uma decisão.” (COLLINS, Gary)
Felipe Fiamenghi
jornal da cidade online