O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investiga eventual uso de recursos público no “gabinete do ódio” na Assembleia Legislativa do estado. O inquérito aberto investiga também se houve uso de dinheiro público na coleta de assinaturas para criação do Aliança pelo Brasil, de Jair Bolsonaro.
De acordo com informações da Folha de S.Paulo, o órgão tem como alvos o deputado Douglas Garcia (PSL-SP) e Edson Salomão, seu chefe de gabinete. O objeto de investigação do MP-SP é a suposta prática de improbidade administrativa por parte de Salomão, com consentimento de Garcia, ao utilizar computadores, internet e serviços da Alesp durante o expediente. Salomão é suspeito de promover manifestações de ódio contra figuras públicas nas redes sociais e divulgar publicações do Instituto Conservador, do qual é presidente.
A decisão do MP-SP é resposta à representação encaminhada pelo deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP). A deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) também deverá ser oficiada para solicitar informações, já que ela apontou Garcia como membro do “gabinete do ódio” em São Paulo. A acusação da ex-aliada de Bolsonaro foi feita durante depoimento da CPMI das Fake News.
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