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Mãe conta que filha de 2 anos morreu após “agulhada” no pescoço

por Ornan Serapião
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Ana Manoella morreu após os médicos tentarem acesso à veia no pescoço da criança: “Na hora, ela começou a vomitar sangue”, contou o tio

ARQUIVO PESSOAL

AMANDA GILamanda.gil@metropoles.com

Ana Manoella Pereira Capela dos Anjos, de 2 anos, morreu na última segunda-feira (13/04), após dar entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Noroeste, em Santos. Ela estava com diarreia e a mãe a levou para a unidade de saúde.

“Ela chegou no hospital correndo, brincando. Pouco tempo depois, vieram avisar que ela tinha morrido”, desabafaram os familiares ao site G1.

O tio de Ana Manoella, Clécio Pereira Capela, disse que ela evacuava apenas líquido e não conseguia comer nada. Às 19h, ela chegou à UPA e a encaminharam para receber um soro fisiológico. Segundo Clécio, os médicos não conseguiram acesso à veia nos braços da criança e decidiram perfurar o pescoço dela. “Eles furavam e não conseguiam achar a veia nos braços dela, então decidiram furar o pescoço.”

“Na mesma hora, a Manoella começou a vomitar sangue, tiraram ela dos braços da mãe e levaram para a emergência. Pouco tempo depois, avisaram que ela tinha morrido”, relatou o tio de Ana.

Clécia Pereira Capela, mãe de Ana Manoella, falou que a filha era saudável e brincava normalmente no dia anterior, antes de começar a diarreia.

“Não sei explicar o que aconteceu, trouxe ela ao médico porque não estava comendo nada. Nunca tinha tido nada. Quando furaram o pescoço, ela começou a vomitar e tiraram ela de mim. Perguntaram se ela tinha passado mal antes, mas só estava sem comer. Entrou lá brincando e saiu morta, sem ninguém falar o que aconteceu”, desabafou.

A administração da UPA relatou que a equipe médica conversou com os familiares de Ana Manoella e explicou que, para saber a causa do óbito, seria necessário o encaminhamento para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), porém este não está funcionando por determinação do governo. Por esse motivo, a família fez um Boletim de Ocorrência (B.O.) solicitando necropsia e o corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

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