A COBAP quer garantir aos pensionistas os recebimentos de até o limite do teto do INSSPor 370 votos a favor e 124 contra, a Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (07), o segundo turno do texto principal da Reforma da Previdência. Agora, a proposta seguirá para apreciação no Senado Federal.Diante da aprovação, a Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (COBAP) promete intensificar, junto aos senadores, as pressões para tentar mudar o texto que trata da pensão por morte.Pela proposta contida na reforma aprovada pela Câmara, o membro do casal que continua vivo, e se não possuir dependente, terá direito apenas a 60% do valor do rendimento com grave perda familiar.A entidade quer que o Senado corrija a injustiça, pois vai ameaçar principalmente as famílias sustentadas pelos aposentados.Segundo o presidente da Cobap, Warley Martins, a ideia é que os diretores e membros das federações intensifiquem já na semana que vem a série de visitas aos senadores.“Já elaboramos um documento para tentar sensibilizar os senadores para fazer as mudanças na reforma no que refere a pensão por morte. Se aprovado do jeito que eles querem, os pensionistas mais pobres serão os mais prejudicados”, protestou Warley.O documento, elaborado em conjunto pela Cobap, federações e associações de aposentados e pensionistas, será entregue aos 81 senadores da república.De acordo com a COBAP, atualmente, existem cerca de 7,7 milhões de pensionistas junto ao INSS. Isso representa 22% do total dos beneficiários do sistema previdenciário. O valor médio nacional por pensão é de apenas R$ 1.225,80.No documento elaborado, a COBAP sugere que os senadores e senadoras garantam aos pensionistas recebimentos até o limite do teto do INSS (atualmente em 2019 o valor do teto é de R$ 5.839,45), ou seja, que a soma dos rendimentos do casal tenha por parâmetro o valor máximo dos benefícios previdenciários.
REFORMA DA PREVIDÊNCIA: COBAP DEFENDE MELHORIA NA PENSÃO POR MORTE
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