O presidente Jair Bolsonaro criou um comitê para supervisão e monitoramento da crise provocada pela pandemia no coronavírus no País, conforme decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União nesta segunda-feira. A coordenação do grupo ficará a cargo do ministro-chefe da Casa Civil, general Walter Braga Netto, empossado em fevereiro.
O comitê terá um total de 22 membros. Serão 17 ministros, além dos presidentes da Caixa, do Banco do Brasil, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Também haverá uma vaga para a coordenação do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública.
Caberá ao comitê a articulação da ação governamental e o assessoramento ao presidente Bolsonaro sobre os desdobramentos da pandemia. Até esta segunda, são 234 casos confirmados de infecção pelo vírus.
O colegiado deverá atuar de forma coordenada com um outro, o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional, criado por meio de decreto em 30 de janeiro.
O comitê atuará de forma coordenada com o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional.
O comitê será coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Souza Braga Netto, e terá a participação de 14 ministros de estado, além do advogado-geral da União, André Mendonça; do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto; do presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes; do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres; do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano; e do responsável pela Coordenadoria do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Pelo decreto, o coordenador do comitê também poderá convidar outros participantes dependendo do assunto que será discutido e é quem tem o poder de convocar as reuniões.
Estadão Conteúdo