Rio tem a primeira morte por sarampo confirmada no estado

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A Secretaria estadual de Saúde informou, no fim da noite desta quinta-feira, que o Rio tem a primeira morte por sarampo confirmada no estado. A pasta, no entanto, não deu detalhes sobre o óbito e convocou uma coletiva de imprensa para a manhã desta sexta para dar mais detalhes sobre o caso.

A secretaria avisou que as informações sobre a morte serão passadas pelo secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, na sede da pasta, no Centro do Rio.Ao longo de 2019, foram 373 casos de sarampo no Rio. O número é bem superior aos 20 registrados em 2018. 

No fim do ano passado, o estado ainda tinha 193 infectados, a maior parte deles em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; veja a divisão de casos por cidades na ocasião:

Duque de Caxias: 56

Rio de Janeiro: 53

São João de Meriti: 19

Belford Roxo: 17

. Magé e Paraty: 12

. Nova Iguaçu: 10

. Niterói: 4

Cabo FrioNilópolis e Rio das Ostras: 2

Angra dos Reis, Casimiro de AbreuItaguaí, e Saquarema: 1

CAMPANHA DE VACINAÇÃO

Os governos federal e estadual estão com campanhas de vacinação para a doença desde o início do ano. Os alvos do Ministério da Saúde são crianças e jovens de 5 a 19 anos, que terão que ser vacinados até 13 março.

Já o público-alvo no Rio é quem tem de seis meses a 59 anos de idade. A campanha no estado vai até o fim de março, quando o governo estadual pretende imunizar 3 milhões de pessoas.O médico Alexandre Chieppe, da Secretaria estadual de Saúde, diz que esse número corresponde à estimativa de pessoas que não têm imunização completa contra a doença, que exige duas doses.

“Muita gente só tomou uma dose da vacina. Na dúvida (se tomou ou não as duas doses), o ideal é que procure um posto de vacinação. O profissional de saúde vai poder fazer a avaliação e, na maioria dos casos, vai aplicar a vacina, porque a recomendação é que, se a gente não tem certeza ou se perdeu a caderneta de vacinação, que aplique a vacina novamente”, destaca Chieppe.Para as pessoas com mais de 59 anos de idade, Chieppe alega que a vacina não é recomendada, mas pode ser aplicada. Casos específicos podem ser analisados por um profissional de saúde. A secretaria recomenda ainda que pessoas com suspeita de sarampo, imunocomprometidas, gestantes e crianças com menos de 6 meses não devem tomar a vacina. Alérgicos a proteínas do leite de vaca têm de informar essa condição ao profissional de saúde no posto de vacinação para que recebam a dose feita sem tal componente.

A DOENÇA

O sarampo é uma doença viral grave e altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte. A transmissão ocorre no contato de pessoa para pessoa e pela propagação no ar.Os primeiros sintomas são febre, tosse, coriza, como um resfriado comum. O paciente pode ter perda de apetite e apresentar conjuntivite, com olhos vermelhos, lacrimejantes e fotofobia. Surgem manchas vermelhas na pele. Essas erupções começam no rosto, na região atrás da orelha, e vão se espalhando pelo corpo. O paciente também pode sentir dor de garganta.

Agência Brasil

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