O primeiro dia de aula na rede pública estadual, ontem, já deu uma pequena mostra do que poderá vir neste ano letivo. Se já não bastasse a água com gosto de terra, que continua a provocar transtornos na rotina dos colégios, pais e alunos ainda se depararam com o início da greve dos professores. Entre as reivindicações dos docentes estão reajuste de salários, fim das terceirizações e realização imediata de concurso público.
Pai de Maria Fernanda, aluna do Colégio Estadual Júlia Kubitschek, Ângelo Loureiro apoia a causa dos professores, porém, sente receio em relação ao restante do ano. “Se esses políticos não investirem em em Educação, nossos filhos serão o quê? Tem que cortar esse monte de auxílios que eles recebem e melhorar o salários dos professores”, disse Loureiro.
Os profissionais de Educação se reúnem hoje, às 10h, no Clube Municipal, na Tijuca. De acordo com o Sindicato Estadual de Profissionais da Educação (Sepe), o grupo irá debater melhores condições de trabalho, os rumos da mobilização para 2020 e decidir se a rede estadual participará ou não da greve nacional, prevista para o dia 18 de março.
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