Eles não suportam mais um governo que não lhes dê privilégios, estão enfurecidos e jogam sujo. A nova artimanha lançada pela classe artística devota da Lei Rouanet, trata-se de uma carta aberta encaminhada ao jornal inglês The Guardian. Na carta, eles afirmam que as instituições democráticas do Brasil estão “sob ataque” desde que Jair Bolsonaro assumiu a Presidência da República, em janeiro de 2019. Mais uma pilantragem, sem precedentes. O documento é intitulado “Democracia e Liberdade de Expressão sob ameaça no Brasil” e recebeu as assinaturas dos seguintes artistas canastrões: os cantores Chico Buarque, Caetano Veloso e Arnaldo Antunes, os escritores Milton Hatoum, Paulo Coelho e Djamila Ribeiro, o historiador Boris Fausto, o fotógrafo Sebastião Salgado, a cineasta Petra Costa e mais de 2.700 pessoas. Um dos trechos da infame carta diz o seguinte:
“O regime de extrema direita do Brasil quer censurar livros didáticos, espionar professores e reprimir minorias e grupos LGBTI+. Precisamos de apoio da comunidade internacional”.
Os autores criticam a denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra o gangster travestido de jornalista Glenn Greenwald e a publicação de um vídeo na conta oficial do Twitter da Secretaria de Comunicação que chama Petra de “militante anti-Brasil”. Além das críticas à política cultural e à ideologia do governo Bolsonaro, há, no texto, queimadas na Amazônia, que levaram o Brasil a ser cobrado no Fórum Econômico Mundial, em Davos, no mês passado.
“O governo está engajado numa perigosa guerra cultural contra ameaças internas artificiais. Ele nega o aquecimento global e as queimadas na Amazônia, despreza líderes que lutam pela preservação do meio ambiente e desrespeita comunidades indígenas”.
Mentiras absurdas e insustentáveis, de um grupo que até hoje não admite o resultado das urnas e a escolha esmagadora da população brasileira. (JCO)