O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacou em discurso ao Congresso, na última terça-feira (4), as medidas de seu segundo mandato contra políticas de diversidade e ideologia de gênero.
O presidente defendeu o reconhecimento exclusivo dos gêneros masculino e feminino e criticou a inclusão de pautas transgênero nas escolas.
“Minha administração também está trabalhando para proteger nossas crianças de ideologias tóxicas em nossas escolas.”, declarou o republicano.
Trump mencionou o caso de January Littlejohn, mãe que processou uma escola por supostamente incentivar a transição social de sua filha sem consentimento dos pais.
“Alguns anos atrás, January Littlejohn e seu marido descobriram que a escola de sua filha havia feito a transição social secreta de sua garotinha de 13 anos. Professores e administradores conspiraram para enganar January e seu marido enquanto encorajavam sua filha a usar um novo nome e pronomes. Pronome they/them, na verdade. Tudo sem avisar January, ela estava aqui esta noite e agora é uma corajosa defensora contra essa forma de abuso infantil. January, obrigado.”, afirmou Trump.
O republicano também afirmou que esse caso o motivou, logo após reassumir o cargo, assinar uma ordem executiva proibindo o ensino de ideologia transgênero nas escolas públicas.
“Histórias como essa são o motivo pelo qual, logo após assumir o cargo, assinei uma ordem executiva proibindo escolas públicas de doutrinar nossas crianças com ideologia transgênero”, disse.
Além disso, o presidente anunciou o corte de financiamento para instituições que realizem procedimentos de mudança de sexo, o que ele chamou de “mutilação sexual de jovens”.
O presidente pediu ao Congresso que aprove uma lei proibindo e criminalizando permanentemente a mudança de sexo em crianças. Segundo o republicano, essa medida acabaria “para sempre com a mentira” de que uma criança pode estar no corpo errado. “Você é perfeita exatamente do jeito que Deus a fez”, declarou.
Trump reafirmou sua oposição à chamada “ideologia woke”, alegando que sua administração está encerrando essa influência no país.
“Wokeness é problema, wokeness é ruim, acabou. Passou. E nos sentimos muito melhor por isso”, disse.
(Foto: Gage Skidmore)