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INTERNACIONAL > Trump estabelece inglês como idioma oficial dos EUA e proíbe outras línguas em comunicações oficiais

por Ornan Serapião
2 minutos para ler

Por G1

Donald Trump assinou ordem executiva que estabelece o inglês como oficial. Medida proíbe comunicações oficiais em idiomas diferentes do inglês. Primeira vez que o inglês é declarado idioma oficial em nível nacional. Comunidades de imigrantes falam idiomas como espanhol, chinês e árabe. Ordem revoga atendimento em outros idiomas em órgãos federais, antes garantido.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva no último sábado, 1º de março de 2024, que estabelece o inglês como o idioma oficial do país. A medida proíbe qualquer comunicação oficial em outros idiomas, refletindo uma mudança significativa na política linguística nacional. Embora o inglês já seja a língua mais falada nos EUA, o país não tinha um idioma oficial definido por sua Constituição, devido à sua tradição de acolhimento a imigrantes e à diversidade cultural.

A ordem executiva justifica a decisão afirmando que documentos históricos, como a Declaração de Independência e a Constituição, foram redigidos em inglês, e que a designação de uma língua oficial é fundamental para uma sociedade coesa. Dados do Censo americano indicam que cerca de 22% da população fala uma língua diferente em casa, evidenciando a diversidade linguística no país. Embora vários estados já tenham adotado o inglês como língua oficial, esta é a primeira vez que a medida é aplicada em nível nacional.

Além de estabelecer o inglês como idioma oficial, a ordem também proíbe que órgãos federais realizem qualquer tipo de comunicação ou atendimento em outros idiomas. Atualmente, órgãos públicos são obrigados a oferecer serviços em várias línguas, uma prática que foi implementada por uma ordem executiva do ex-presidente Bill Clinton. Essa mudança pode impactar as comunidades de imigrantes que falam idiomas como espanhol, chinês e árabe, que são significativas nos Estados Unidos.

Até o momento, Trump não comentou publicamente sobre a nova ordem executiva. A medida pode gerar debates acalorados sobre a política de imigração e a integração cultural, especialmente considerando que 19% da população americana é composta por latino-americanos, o segundo maior grupo étnico do país. A implementação dessa ordem poderá ter repercussões profundas na forma como o governo interage com seus cidadãos de diferentes origens linguísticas.

 

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