MG tem segunda morte suspeita de intoxicação por cerveja contaminada

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A Secretaria Municipal de Saúde de Pompéu, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, informou nesta terça-feira que uma moradora do município morreu com sintomas de uma síndrome nefroneural (que afeta rins e sistema nervoso), provocada por contaminação de dietilenoglicol, substância encontrada em garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer.

Em nota, a secretaria explicou que a vítima esteve em Belo Horizonte a passeio entre os dias 15 e 21 de dezembro na casa de parentes no bairro Buritis, região oeste de Belo Hozionte, e, segundo a família, consumiu a cerveja Belorizontina.

“Diante do óbito local, ocorrido na data de 28/12/2019, em que a paciente apresentou sintomalogia característica da síndrome nefroneural, o Pronto Atendimento entrou em contato com a família da paciente, em que foi relatado a ingestão da cerveja Belorizontina”, diz o texto. A Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais informou que a vítima, que não teve a identidade revelada, não compõe a lista atual de dezessete casos (dezesseis internados e uma morte) relacionados à cervejaria Backer.

O Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais aponta que três lotes da Backer indicaram a presença de dietilenoglicol, tanto de amostras recolhidas na casa de pacientes, como no depósito da empresa. São eles: L2-1354, L1-1348 e L2-1348. Uma das linhas de apuração é uma possível sabotagem, já que um supervisor da empresa registrou um boletim de ocorrência por ameaça de morte contra um ex-funcionário no dia 19 de dezembro do ano passado.

O Ministério da Agricultura (Mapa) determinou nesta segunda-feira que Backer retire de circulação todas as suas cervejas à venda no país, produzidas entre 1º de outubro de 2019 e 13 de janeiro de 2020. A medida atinge os 21 rótulos da empresa mineira. Em nota, a cervejaria disse que está focada nos pacientes e familiares, e que prestará o suporte necessário, “mesmo antes de qualquer conclusão sobre o episódio”.

Veja.com

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