O cessar-fogo entre Israel e o Hamas começou a valer na manhã deste domingo (19). Inicialmente programado para às 8h30 no horário local (3h30 em Brasília), o acordo foi adiado para às 11h15 (6h15 de Brasília) devido à espera pela divulgação dos nomes dos reféns que serão libertadas. A mediação do acordo envolveu Egito, Qatar e Estados Unidos, visando interromper um conflito que teve início após um ataque do Hamas em outubro de 2023. As autoridades do Hamas reportam que cerca de 1.200 israelenses e quase 47 mil palestinos em Gaza perderam a vida durante os combates. O cessar-fogo é visto como uma oportunidade para aliviar as tensões na região e facilitar a entrada de ajuda humanitária em Gaza. A expectativa é que o fluxo diário de caminhões com suprimentos aumente de 40-50 para 500-600 durante a vigência do acordo. O acordo, que terá uma duração inicial de seis semanas, prevê que o Hamas libere 33 reféns israelenses, enquanto Israel poderá libertar até 1.904 palestinos que estão detidos. No entanto, a continuidade do pacto é incerta. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que o país pode retomar as hostilidades caso a segunda fase do acordo não seja cumprida. A oposição ao acordo é forte entre a base da ultradireita religiosa em Israel, que vê a medida como uma ameaça à segurança nacional. O ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, anunciou que membros de seu partido planejam renunciar em protesto contra o cessar-fogo neste domingo. Apesar do início do cessar-fogo, os confrontos em Gaza não cessaram completamente. Nos dias que antecederam a efetivação do acordo, mais de 120 palestinos foram mortos em bombardeios que atingiram áreas no centro e sul da faixa de Gaza.
Com informações e foto da Jovem Pan