O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, decidiu reduzir sua viagem oficial aos Estados Unidos, passando de cinco para quatro dias. Essa mudança se deve à crescente crise de segurança na região norte do país, onde os confrontos com o Hezbollah se tornaram mais frequentes. A tensão na fronteira com o Líbano aumentou, com Israel realizando ataques a alvos do Hezbollah, que, por sua vez, respondeu disparando mais de 100 foguetes em direção ao território israelense. Netanyahu embarcará para os EUA na próxima quarta-feira (25), onde participará da Assembleia-Geral da ONU. Seu discurso está agendado para sexta-feira, e ele deve retornar a Israel no dia seguinte. A situação na fronteira norte é preocupante, com as forças israelenses e o Hezbollah intensificando suas operações. Os moradores da região foram orientados a permanecer em estado de alerta e próximos a abrigos antibomba. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, destacou que a dinâmica do conflito está se deslocando do sul, em Gaza, para o norte do país. Em resposta a essa escalada, o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que Israel enfrentará uma “punição justa” pelos ataques realizados em solo libanês, além de garantir que os cidadãos israelenses não conseguirão retornar para suas casas no norte.
MUNDO DAS GUERRAS > Netanyahu reduz viagem aos EUA em meio a conflito com Hezbollah
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