Frente de honra montada na Esplanada dos Ministérios teve lacunas emblemáticas
O escândalo sexual que atingiu a cúpula do governo petista ofuscou o desfile cívico militar do Dia da Independência do Brasil, aberto pelo presidente Lula (PT), na manhã deste sábado, 7 de Setembro, em Brasília. A frente de honra montada na Esplanada dos Ministérios teve lacunas emblemáticas como da primeira-dama Janja da Silva, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Além da óbvia ausência da própria denunciante de assédio sexual, a ministra Anielle Franco, que acusou o ex-ministro dos Direitos Humanos, Sílvio Almeida, demitido ontem (6). Autora do gesto inicial de apoio a Anielle, a primeira-dama expôs publicamente sua solidariedade à ministra, ontem, publicando foto nas redes sociais beijando a testa da ministra. Mas hoje teve ausência ao lado do presidente justificada pelo convite da xeica do Catar, Mozha bin Nasser al-Missned, para a 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, em Doha. Com tema “Democracia e Independência. É o Brasil no Rumo Certo”, o desfile também homenageou o Rio Grande do Sul, destruído por uma catástrofe climática, em maio. O que atraiu a presença o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Apesar das ausências, chefes dos demais poderes estiveram na frente de honra, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco(PSD-MG), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Além do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB) e de outros ministros do governo de Lula e do Supremo, como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Cristiano Zannin e Edson Fachin. A organização do evento estimou que 30 mil pessoas compareceram ao desfile da Independência. (diário do poder)