Por Olívia Coutinho
A história da salvação, não caiu pronta do céu, para que Jesus pudesse chegar até a nós, houve um projeto, e este projeto foi se desenvolvendo passo a passo, começando pelo o sim de Maria, passando pela gruta de Belém, pelo o anonimato do jovem Galileu, na pequena e pacata cidadezinha de Nazaré, pelo o martírio da cruz, até chegar ao desfecho feliz: a ressurreição de Jesus, que nos devolveu a vida! Com a vinda de Jesus, o sonho de Deus tornou possível, a sua criação foi resgatada das mãos do inimigo. Na humanidade do Filho, foi revelada a face humana do Pai, de um Pai misericordioso, que se fez humano para salvar o humano… O evangelho proposto para a nossa reflexão no dia de hoje, narra o início do Ministério de Jesus: as profecias se cumpriram, Jesus responde ao querer do Pai: assumindo a sua missão! Após de ter sido tentado a desistir da sua missão, durante 40 dias, no deserto, Jesus volta para a Galileia com a força do Espírito e a sua fama começou a espalhar por toda a redondeza. Como de costume, Ele entra na sinagoga num dia de sábado e se encarrega de fazer a leitura. Ao abrir o livro do profeta Isaías, Jesus depara com a passagem, onde o Pai, pela boca do profeta Isaías, o declara pronto para assumir a sua missão: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor”. Fundamentado nestas palavras, Jesus assume publicamente o seu Ministério, revelando a todos, através desta leitura, o querer do Pai e o para quê, Ele fora enviado: “enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos; a recuperação das vistas; para libertar os oprimidos…” É o antigo Testamento dando lugar ao Novo: o Deus de amor, que se manifestou ao povo, na simplicidade de uma criança, volta a se manifestar na simplicidade do jovem galileu… Jesus iniciou uma nova criação, sua ação libertadora, no coração de quem se abre à graça de Deus, é transformadora, é capaz de nos transportar das trevas para a luz, de nos libertar da pior de todas as cegueiras: a cegueira de não querer enxergar a verdade que é Jesus! Alicerçado nesta verdade, podemos falar de Jesus com propriedade, tornando-nos assim, fonte de libertação para o outro… Depois de ter sido expulso de Nazaré, após se revelar como o enviado de Deus através de uma leitura do profeta Isaías, (Isaías 61,1-2) Jesus deixou as sinagogas, indo pregar a céu aberto, nas praias, nas estradas, nas praças, aumentando assim, a sua popularidade…
QUE DEUS ABENÇOE A TODOS!
FIQUEM NA PAZ DE JESUS!
Reflexão de Olivia Coutinho